Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
Continua após publicidade

O julgamento sobre Bolsonaro que ninguém conhece

Tribunal internacional analisa absurdos do presidente no auge da pandemia. Saiba como está o caso...

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 Maio 2022, 17h35 - Publicado em 25 Maio 2022, 13h55

Os absurdos ditos pelo presidente Jair Bolsonaro e sua postura negacionista no auge da pandemia da Covid-19 no Brasil estão sendo julgados desde esta terça, 24, pelo Tribunal Permanente dos Povos (TTP) em Roma, na Itália.

Embora as decisões do tribunal não tenham efeito condenatório, é certo que as conclusões terão impacto reputacional e devem confirmar a falta de noção moral que Bolsonaro possui e que os brasileiros já conhecem. O problema é que, apesar da importância do julgamento, quase ninguém está acompanhando o que está sendo definido lá.

A verdade é uma só. A pandemia que causou estragos no mundo inteiro foi ainda pior no Brasil porque o país era liderado por um presidente despreparado e insensível.

Bolsonaro fez chacota das mortes causadas pelo vírus, defendeu um tratamento precoce que nunca foi comprovado cientificamente, gritou com jornalistas ao se irritar com perguntas sobre a pandemia, atrasou a compra das vacinas e mostrou toda a sua falta de preparo para lidar com uma das maiores crises sanitárias que a humanidade já viveu.

Como esquecer, por exemplo, do presidente afirmando que não era coveiro ao ser questionado sobre as mortes causadas pela Covid? “Eu não sou coveiro, tá certo?”, disse.

Continua após a publicidade

Alguns dias depois dessa frase infeliz, o presidente afirmou que é Messias, mas não faz milagre. “E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre.”

Em novembro de 2020, enquanto o Brasil se assustava com as 162 mil mortes registradas, o presidente afirmou que era preciso deixar de ser um país de “maricas”. “Todos nós vamos morrer um dia, aqui todo mundo vai morrer. Não adianta fugir disso, fugir da realidade. Tem que deixar de ser um país de maricas”, declarou.

Esses são apenas alguns exemplos da insensatez do presidente do país. O tribunal internacional está munido de informações e seus membros devem estar assustados com a forma como os brasileiros foram tratados pelo seu presidente.

Bolsonaro não será punido, mas a sua falta de sensibilidade precisa ser reforçada mais uma vez para que todos se lembrem, em um ano eleitoral, quem é o presidente que quer continuar no poder.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.