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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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O amontoado de falsidades de Ciro Nogueira

Teses do chefe da Casa Civil, em artigo, são um ensaio do que será usado na campanha eleitoral

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 jan 2022, 12h07 - Publicado em 17 jan 2022, 11h53

O artigo do ministro chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, no Globo deste domingo, 16, é um amontoado de falsidades, e deixa claro que o governo vai usar esse tipo de mentira para fazer a campanha deste ano.

O ministro foi um apoiador dos governos petistas, que ele agora ataca em seu artigo, num espantoso caso de “alzheimer político”.

Ciro Nogueira diz que se o ex-presidente Lula for eleito, o governo faria no dia seguinte uma guinada para a Venezuela e Cuba. Falta explicar por que ele apoiou o PT nos anos em que ele governou o país.

O ministro da Casa Civil passa, depois, a se escorar na economia para defender o governo Bolsonaro. Diz que a gestão levou os juros ao menor nível da história.

Levou mesmo a 2%, agora já está em 9,25% e segue subindo, mas o ministro esquece de dizer isso.

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Ciro diz que ele fez o Pix. Não fez não. Esse projeto de inovação na forma de pagamento já vinha sendo estudada no Banco Central por suas equipes técnicas.

Isso, cinco anos antes de ser implantado, e não pode ser reivindicado por nenhuma administração.

O ministro argumenta, e faz até piada (“aceitem que dói menos”), que Bolsonaro fez o maior programa social da história.

Como todos sabem, o auxílio emergencial foi uma emergência pandêmica e não um programa social, e o governo o adotou após ser empurrado pelo Congresso e pela sociedade.

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Fala de privatizações que não existiram, já que Bolsonaro, um intervencionista confesso, não privatizou e ainda pendurou militares a indicados políticos na direção de várias empresas.

O chefe da Casa Civil afirma que o atual governo defende o teto de gastos, mas foi ele que o destruiu, como atestam, inclusive, economistas liberais. E ainda afirma, Ciro Nogueira, que o país está há três anos sem corrupção. Olha quem diz.

Isso é apenas uma parte da coleção de mentiras – ou de distorções – que o governo Bolsonaro apresentará na campanha. O país pode esperar. O plano é este.

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