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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Nova pesquisa traz alerta para Bolsonaro em um grande colégio eleitoral

Ou… reflete os erros do presidente no Estado com o quarto maior números de eleitores no país

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 jul 2022, 15h24 - Publicado em 16 jul 2022, 11h38

A nova rodada da Genial/Quaest na Bahia mostra que as medidas eleitoreiras do presidente Jair Bolsonaro estão começando a surtir efeito. Apesar disso, a 78 dias do primeiro turno, a trajetória de crescimento ainda é muito fraca e, claramente, não será suficiente para garantir ao presidente uma melhora significativa num estado onde o PT, de Lula, tem muita força.

Quarto maior colégio eleitoral do país, os baianos viram andar por suas ruas – no dia 2 de julho – os quatro principais candidatos à presidência: além de Lula e Bolsonaro, Ciro Gomes e Simone Tebet.

Segundo o levantamento divulgado nesta sexta, 15, Lula tem 62% das intenções de voto contra 19% de Bolsonaro. Há dois meses, na rodada realizada em maio, Lula tinha 63% dos votos contra 17% do atual presidente. Ou seja, Bolsonaro conseguiu ganhar dois pontos e viu seu adversário perder um ponto. As duas mudanças estão dentro da margem de erro.

Um dado importante para Bolsonaro mostra que, agora, 73% dos baianos acreditam que o atual presidente não merece ser reeleito. Em maio, esse índice era ainda maior, de 76%. Ao mesmo tempo, subiu de 21% para 23% o número de eleitores da Bahia que acham que Bolsonaro merece ganhar a reeleição.

Em relação à avaliação do governo, uma notícia positiva. Entre maio e julho, caiu 3 pontos percentuais o número de eleitores que avaliam de forma negativa a atual gestão. Eram 59% em maio e agora são 56%. Houve ainda um aumento de três pontos na avaliação positiva: em maio, 16% dos eleitores tinham uma boa avaliação do governo. Agora, são 19%.

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Apesar de pequenos crescimentos, os avanços de Bolsonaro têm sido muito sutis e não devem ser suficientes para fazer uma diferença muito grande ao presidente até o dia 2 de outubro. A recente aprovação da PEC Kamikaze deve dar mais fôlego ao presidente na Bahia, mas a diferença é muito grande em relação ao seu adversário.

Ao participar da promulgação da PEC, Bolsonaro chamou a região de “nosso Nordeste”, tentando diminuir sua rejeição e mostrar que o projeto com diversos benefícios ajuda mais nordestinos do que brasileiros de outras regiões.

FORÇA DO PT NA BAHIA

Tradicionalmente, o PT tem muita força entre os baianos. No segundo turno das eleições de 2018, por exemplo, Haddad venceu Bolsonaro na Bahia com uma diferença enorme: foram 72,69% dos votos para o petista e 27,31% para Bolsonaro.

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Neste ano, a Bahia vive um cenário diferente quando o assunto é o palanque estadual, com ACM Neto (União Brasil) isolado na liderança da disputa. Segundo a rodada da Genial/Quaest, ACM Neto tem 61% das intenções de voto. Em segundo lugar, o petista Jerônimo Rodrigues tem apenas 11% dos votos.

Enquanto Lula vai subir ao palanque na Bahia com um candidato a governador que tem tido um desempenho fraco nas pesquisas, Bolsonaro amarga a consequência de seus muitos erros durante o governo e perde, por exemplo, a chance de subir ao palanque com o líder da disputa.

ACM Neto é integrante do União Brasil, partido criado a partir da fusão do PSL – ex-partido de Bolsonaro – com o DEM – os dois, mais a direita do espectro político.

Essa situação poderia dar ao atual presidente a chance de vincular sua imagem a ACM Neto, mas o candidato – ciente dos muitos erros de Bolsonaro – tem se mantido neutro e não manifestou apoio a nenhum dos líderes das pesquisas, estando ao lado de Luciano Bivar, candidato do União Brasil e hoje desafeto do presidente. A imparcialidade, no entanto, pode não permanecer num eventual segundo turno das eleições presidenciais.

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Embora esteja começando a colher frutos de medidas populistas e que ferem a lei eleitoral, Bolsonaro precisaria de avanços muito mais significativos para melhorar seus números na Bahia – como dito, o quarto maior colégio eleitoral do país.

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