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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Na batalha da ONU, Bolsonaro massacrou o Itamaraty

Deu pra notar onde o ministério tentou ajustar o discurso com dados e informações, mas o presidente meteu a mão como sempre para envergonhar o Brasil

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 set 2021, 12h17 - Publicado em 21 set 2021, 12h11

Como previsto aqui neste espaço, não havia como salvar o discurso do presidente Jair Bolsonaro na Organização das Nações Unidas (ONU). Não há salvação para o presidente da República católico, não praticante, enganador de grupos evangélicos.

O presidente fez na ONU um discurso de cercadinho do Palácio do Alvorada. Atacou a mídia, governadores, o lockdown e até as vacinas. Defendeu a cloroquina, o tratamento precoce, falou de Deus e família, do inimigo comunista (sim, no ano que vem teremos que aguentar essa balela de novo na eleição).

Bolsonaro ainda disse que as manifestações de 7 de setembro foram as maiores da história do Brasil. Acreditem! Ele disse isso.

Claramente deu pra notar onde o Itamaraty tentou ajustar o discurso dele com dados e informações, como a coluna havia adiantado que o ministério tentaria. E onde o Bolsonaro, ops, “Bolsonóquio”, meteu a mão para envergonhar o Brasil.

Itamaraty: “Temos tudo o que investidor procura: um grande mercado consumidor, excelentes ativos, tradição de respeito a contratos e confiança no nosso governo”.

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Bolsonaro: “Isso é muito, é uma sólida base, se levarmos em conta que estávamos à beira do socialismo”.

Itamaraty: “Nossa moderna e sustentável agricultura de baixo carbono alimenta mais de 1 bilhão de pessoas no mundo e utiliza apenas 8% do território nacional”.

Bolsonaro: “Apoiamos a vacinação, contudo o nosso governo tem se posicionado contrário ao passaporte sanitário ou a qualquer obrigação relacionada à vacina”.

E por aí vai. O staff profissional do serviço público do país fez o que pode para melhorar a imagem do Brasil, como na questão ambiental. Mas Bolsonaro, que vive no universo paralelo, não deixa.

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