Lula, Bolsonaro ou terceira via? O que diz o homem mais rico do Brasil
Saiba qual é a aposta de Jorge Paulo Lemann para as eleições de 2022. Ou foi só um ato falho?

“Temos uma eleição em andamento no Brasil e nós teremos um novo presidente”.
A frase é do empresário e investidor Jorge Paulo Lemann, o brasileiro mais rico do mundo, de acordo com o ranking da revista Forbes.
Ele tem uma fortuna de US$ 16,2 bilhões ou R$ 76,1 bilhões.
Ou seja, Lemann, um ávido leitor que acredita que a educação é a grande tarefa do novo governo, aposta hoje, em tese, que o ex-presidente Lula vencerá Jair Bolsonaro nas eleições de outubro.
Até agora – é óbvio que isso pode mudar, apesar de ser muito difícil – a chamada terceira via patina.
O imponderável aconteceu em 2014, com a queda do avião de Eduardo Campos, e em 2018, com a facada em Jair Bolsonaro.
Pode se repetir em 2022? Pode.
Mas, até agora, a tendência é que se mantenha a polarização entre o petismo e o bolsonarismo, a extrema-direita brasileira que saiu do armário para não mais voltar.
Basta ver a última pesquisa Ipespe, em São Paulo, divulgada nesta segunda-feira, 11. A vantagem de Lula na disputa para presidente – apenas no estado mais populoso do Brasil – é pequena, voto a voto.
Com a saída de Moro da lista, o ex-presidente está com 34% e atual presidente, com 30%. Ciro marcou 8%, Doria 6%, Simone 2%.
Difícil até de compreender, diante de um governo que erra tanto na política e na economia.
Diariamente.
Dono de um conglomerado mundial que inclui cervejarias, além de ser sócio de outras empresas, Jorge Paulo Lemann, que ganhou a vida fazendo boas apostas, está, em tese, certo.
Apesar da dificuldade desta eleição, que caminha para ser voto a voto, diria que Lula vence no final. Escrevi isso no dia 1º de janeiro.
E você, leitor, em quem apostaria?
PS – Há quem garanta que Jorge Paulo Lemann estava querendo dizer novo mandato, e que teria sido um ato falho, apenas, mas a mensagem que ficou foi a de que ele disse um “novo presidente”, ou um novo mandatário. A declaração foi dada na Brazil Conference, evento da Universidade de Harvard sobre eleições de outubro.
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