“Não é porque eu sou juíza do Supremo Tribunal Federal que não sofro discriminação. E eu estou usando o verbo que eu quero: é um sofrimento alguém te olhar como se você fosse menos porque eu sou o que sou: mulher” (Cármen Lúcia, ministra do Supremo Tribunal Federal, em seminário no Senado sobre igualdade de gênero na política. A magistrada afirmou que, nos quadros da magistratura, menos de 40% são mulheres, e a porcentagem cai para apenas 7% quando se trata de mulheres negras. “É um descompasso histórico enorme, já que a Constituição garante igualdade”, completou Cármen, ao lado de Maria Ribeiro, Marina Silva e Eliziane Gama. Hoje, as mulheres ocupam 15% das cadeiras no Congresso)