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Compra da Latam pela Azul pode elevar passagem aérea e parar no CADE

Levantamento foi feito com base no mapa de rotas da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC)

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 ago 2021, 09h31 - Publicado em 6 ago 2021, 21h39

Se concretizada, a compra da Latam dará a Azul o controle de 60% do mercado de voos domésticos no Brasil, o que, claro, é um risco para o consumidor. Há especialistas que prevêem um aumento médio de passagens de 30%. Hoje a Azul tem 27% do mercado nacional. 

Alguns trechos podem ter uma explosão no preço, sobretudo naqueles em que as duas companhias atuam juntas. Hoje, Azul e Latam têm 42 rotas com 3 operações/mês para cada companhia. Três delas chamam a atenção: Brasília-São Paulo, Rio de Janeiro-São Paulo e Brasília-Recife. Nestas rotas, o impacto pode alcançar 140%. 

O levantamento foi feito com base no mapa de rotas da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e no impacto causado em todo o setor com o encerramento das operações da empresa colombiana Avianca, em 2019.

Em 2020, segundo relatório de tarifas aéreas domésticas da ANAC, a Azul registrou a maior tarifa média doméstica do setor, chegando a R$ 429. Em segundo lugar, está a Latam com tarifa de R$ 348. A empresa foi a segunda com maior queda de preço das passagens, com redução de 14,3% no preço das passagens. A Latam só fica atrás da Gol, que teve diminuição de 17,5% e tarifa média de R$ 340.

A possível compra já movimenta o Congresso Nacional. O controle de 60% do mercado aeroviário brasileiro por parte de uma única empresa pode diminuir a competitividade e impactar diretamente no setor. O deputado Eduardo Bismarck (PDT-CE) encaminhou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) um requerimento para investigação dos impactos de uma eventual fusão. Bismarck acredita que a operação levaria à falta de competitividade no setor aéreo e, segundo ele, quem vai pagar por isso é a população.

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