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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Bolsonaro não vai conseguir o que quer com o PL

Presidente não comandará completamente o partido, nem será o “emir” da legenda, como gostaria

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 18 nov 2021, 14h56

O presidente Jair Bolsonaro parece estar aproveitando bem a viagem ao Oriente Médio. Enquanto isso, aqui no Brasil, o PL trava uma disputa interna após a notícia de que o presidente quer se filiar ao partido para disputar a reeleição em 2022, mas desde que seja tudo do seu jeitinho, ou seja, tenha total controle.

Que Bolsonaro tem apreço por ditaduras, não é segredo para ninguém. Nesta quarta, 17, o presidente não escondia a felicidade ao se encontrar com o emir do Catar, Tamim bin Hamad Al-Thani. Passeou pelas ruas de Doha em motocicletas cedidas pelo emir, inclusive.

Emir é o título dado ao governante máximo de um emirado. No caso do Catar, o atual emir é da família que já governa o Estado há mais de 130 anos. Por aqui, se tivesse a chance, o presidente certamente colocaria sua família para continuar seus mandatos. Os elogios que faz às ditaduras pelo mundo afora comprova isso, inclusive sobre o Catar.

A verdade é que Bolsonaro sonhou em ser o “emir” do Brasil, mas depois dos fracassos do atual mandato, dificilmente conseguirá se manter no poder. Agora, quer, ao menos, ser o emir do PL, mas também não vai conseguir.

A frase do deputado Marcelo Ramos, vice-presidente da Câmara, afirmando que não estará no palanque com o presidente mostra que os bastidores do PL estão e permanecerão tumultuados.

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A intensa troca de mensagens entre Bolsonaro e Valdemar Costa Neto no domingo também revelam um impasse em relação à filiação.

Para quem odeia a oposição, o contraditório e a imprensa livre, a vida no Oriente Médio parece realmente atraente. Mas Bolsonaro é presidente do Brasil, precisa respeitar a democracia e aceitar que não manda no país e também não vai mandar no partido que escolheu para disputar a reeleição.

E para quem tem uma visão, assim, monolítica do partido é mais complicado, porque no Brasil os partidos são mesmo partidos. Em cada estado a mesma agremiação faz uma coalizão diferente. Portanto, nem com carta branca para Valdemar Costa Neto haverá essa uniformização do PL que o emir, quer dizer, o presidente quer.

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