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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Barroso revelou a real dimensão do estrago de Bolsonaro

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 2 fev 2022, 11h39 - Publicado em 2 fev 2022, 11h36

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, colocou em um novo patamar a investigação sobre o vazamento de informações sigilosas da corte, que envolve Jair Bolsonaro – o fujão de depoimentos para a Polícia Federal.

Presidente da República, Bolsonaro não só faltou a oitiva, mas tenta atrasar um inquérito que é um clássico “batom na cueca” sobre o seu comportamento abusivo e inadmissível numa República – isso sem falar na falta de liturgia com o cargo que ocupa.

“Sempre lembrando que informações sigilosas que foram fornecidas à Polícia Federal para auxiliar uma investigação foram vazadas pelo próprio presidente da República em redes sociais, divulgando dados que auxiliam milícias digitais e hackers de todo mundo que queiram invadir nossos equipamentos”, disse Barroso em seu discurso de abertura dos trabalhos do TSE nesta terça-feira, 1º.

Em seguida, o magistrado continuou: “O presidente da República vazou a estrutura interna da TI [tecnologia da informação] do Tribunal Superior Eleitoral. Tivemos que tomar uma série de providências de reforço da segurança cibernética dos nossos sistemas para nos protegermos”.

Ou seja, Bolsonaro causou um estrago ao vazar as informações na live semanal que faz por não conseguir dialogar com jornalistas. “Faltam adjetivos para qualificar a atitude deliberada de facilitar a exposição do processo eleitoral brasileiro a ataques de criminosos”, acrescentou Barroso.

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Ora, a conta é simples: se Alexandre de Moraes determinou o depoimento de Bolsonaro, que faltou, mas viu o presidente da Corte violada… falar de forma tão direta… é porque o caso tem uma dimensão ainda maior. E as consequências geradas pela atitude do presidente da República foram piores.

Não há nada que Bolsonaro possa fazer. Ele pode protelar, mas vai acabar condenado pelo crime descrito no artigo 153 do código penal. Divulgar conteúdo de documento particular ou de correspondência confidencial, de que é destinatário ou detentor, e cuja divulgação possa produzir dano”

É uma questão de tempo. Tic Tac. Tic Tac. Tic Tac.

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