Anvisa “diz não” a Eduardo Bolsonaro respondendo à altura sobre máscara
Deputado pede para a imprensa enfiar protetores naquele lugar, e agência arrocha o uso em aeroportos e aeronaves

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) respondeu à altura o pedido do deputado Eduardo Bolsonaro, filho Zero Três do presidente da República. Não só não enfiou a máscara naquele lugar, mas endureceu nesta quinta-feira, 11, a regulamentação relacionada a quais máscaras devem ser utilizadas nos aeroportos e aeronaves durante a pandemia.
Manteve a obrigação do uso delas em aeroportos, aeronaves, mas com uma postura mais rígida – agora não são permitidos protetores faciais como lenços, bandanas, protetores de acrílico, máscaras com válvula ou de tecido com uma só camada.
Oficialmente, a agência informou que as mudanças foram necessárias para fazer frente à circulação de novas variantes mais agressivas do vírus. A ideia é tirar de circulação aquelas máscaras ineficazes contra o coronavírus. Internamente, contudo, funcionários da autarquia federal garantem que o timing não é por acaso, mas uma resposta a Eduardo.
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