A surpreendente vitória do Partido Socialista português e do primeiro-ministro António Costa derrubou todas as previsões, feitas inclusive pela imprensa brasileira, de que o partido de extrema-direita – o Chega – cresceria e passaria a integrar uma coalizão com o partido tradicional de centro-direita (PSD), o que tiraria o governo de Portugal das mãos da esquerda.
As urnas, no entanto, deram uma forte vitória aos socialistas, renovando o mandato do primeiro-ministro António Costa – e dando maioria absoluta na Assembleia da República, com 117 das 230 cadeiras.
O resultado das eleições gerais portuguesas – com esta vitória acachapante da esquerda – surpreendeu todos os institutos de pesquisas, que davam como certo o triunfo da direita naquele país.
Segundo especialistas, o eleitor correu para fortalecer a esquerda, com medo exatamente do fator “Bolsonaro” – ou seja, do risco que representa fortalecer a extrema-direita em um país.
O partido Chega será apenas a terceira força no Parlamento, com 12 deputados, e a notícia que vem de Portugal neste domingo trata do fortalecimento do governo de António Costa.