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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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A nova jogada dos chefes militares a favor de Bolsonaro e contra Lula

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 nov 2022, 19h05 - Publicado em 30 nov 2022, 11h13

Os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica decidiram deixar seus cargos antes do fim do ano, colocando o presidente eleito Lula numa situação delicada em relação à transição do comando das Forças Armadas.

A decisão dos militares mostra um dos frutos da reunião realizada pelo presidente Jair Bolsonaro na semana passada. Como a coluna apontou, o mandatário fez um movimento para alinhar o discurso com os comandantes na reta final de seu governo.

Com o anúncio da saída antes do fim do mandato, fica claro o golpismo do presidente para atrapalhar o início do governo Lula.

O movimento dos comandantes é visto, em algumas alas fardadas, como insubordinação e deixa ainda mais claro o que já se sabe há algum tempo: a maioria dos militares compraram a ideia do bolsonarismo, defendem os atos antidemocráticos que têm sido feitos em frente aos quartéis e pretendem dificultar a gestão de Lula.

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Do outro lado, Lula pode indicar o ex-ministro do Tribunal de Contas da União José Múcio Monteiro para a pasta da Defesa. O papel de Múcio seria desarmar a bomba que foi armada por Bolsonaro. A boa notícia é que Múcio é conhecido por suas habilidades conciliadoras e deve cumprir bem o papel.

Esta coluna já disse, em diversas ocasiões, que as Forças Armadas deixaram de ser uma instituição de Estado e se comportam como uma instituição de governo. Mais uma prova está aparecendo. Os comandantes das forças tentam tumultar o ambiente político com a farda, seus canhões e suas baionetas.

Eles não aprenderam com os erros do passado, não se arrependem das falhas cometidas nos últimos quatro anos, mas terão que aceitar a mudança de governo e se submeter à liderança de Lula.

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