
Enquanto o ministro Raul Araújo foi o único – até agora – a inocentar Jair Bolsonaro, subestimando a gravidade dos atos do ex-presidente, Floriano Azevedo Marques se notabilizou pela grande diferença de voto com o seu colega de toga.
O fato até chamou a atenção de outros magistrados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Raul Araújo fez o raciocínio de que, como houve um grande comparecimento às urnas eletrônicas no dia da eleição e Bolsonaro perdeu – vejam vocês, leitores –, isso suavizaria os crimes cometidos pelo líder da extrema direita na reunião com os embaixadores.
Floriano Azevedo Marques, por sua vez, foi no alvo. “Ora, ministro Raul Araújo”, a eficiência do bombeiro não reduz o crime de quem fez o incêndio. Poderia até – e cairia bem – ter lembrado do mais controverso e mal-afamado imperador de Roma – Nero –, acusado de incendiar a cidade.
O ex-presidente já foi até chamado de “Bolsonero” pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. As redes sociais, que ele tanto ama, não perdoam até hoje!