A interlocutores, ministro Ernesto Araújo diz que fica
Mesmo com tanta pressão para sair do cargo vinda de parlamentares e prefeitos, chanceler afirma que permanece
O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, disse a interlocutores ouvidos pela coluna que vai permanecer no cargo, mesmo diante das pressões de parlamentares e prefeitos para que deixe o posto.
Nesta sexta-feira, 26, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, fez críticas diretas sobre o chanceler ao presidente Jair Bolsonaro. Afirmou que é necessária uma mudança na política externa do Brasil, independentemente de quem seja o ministro.
Bolsonaro, por sua vez, ouviu e elogiou Araújo. Depois, apareceu ao seu lado na reunião da cúpula do Mercosul em comemoração aos seus 30 anos.
Ainda no ambiente do Senado, na quarta-feira, 23, o ministro também recebeu cobranças por sua saída. Vários parlamentares pressionaram para ele abandonar o cargo, durante uma reunião online da Casa sobre as ações do governo para a aquisição de vacinas.
A Frente Nacional de Prefeitos também cobrou a demissão de Araújo, alegando que sua postura prejudica a imagem do Brasil e compromete a compra dos imunizantes para combater a Covid-19.
Mesmo o cerco se fechando institucionalmente contra Araújo, o chanceler diz que fica. Resta saber até quando Bolsonaro vai resistir a tanta pressão.