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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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A dupla derrota de Lula na ONU

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 25 set 2024, 22h38 - Publicado em 25 set 2024, 19h20
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  • O presidente Luiz Inácio Lula da Silva concede entrevista coletiva na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque, nesta quarta-feira
    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva concede entrevista coletiva na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque, nesta quarta-feira (Ricardo Stuckert/PR)

    O novo embate entre Lula e Volodymyr Zelensky – agora na ONU – acabou ruim nesta quarta-feira, 25, para o presidente brasileiro. 

    Primeiro porque expôs um dos dois erros do mandatário petista em seu discurso de abertura da 79ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas no dia anterior. 

    A questão central sobre a exposição à frente do mundo é a de que Lula pediu para os dois lados cederem na guerra entre Rússia e Ucrânia.

    O que mesmo a Ucrânia poderia ceder? Dar uma parte do território para o inimigo invasor e ver se Vladimir Putin finamente fica quieto?

    Essa não é uma solução. 

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    Quem foi invadido? A Ucrânia. Então não são lados iguais. Mas a diplomacia do Lula passa o tempo todo tratando como iguais o que não são iguais. Um é invasor, o outro é invadido – por isso são diferentes.

    Do lado russo, há a tentativa de construir a narrativa de que os países da OTAN estavam chegando muito perto e o governo se sentiu ameaçado.

    Bem, Putin então invade a Ucrânia e o país destruído tem que ceder?

    Nesse contexto, Volodymyr Zelensky resolveu dar uma estocada no Brasil e na China, afirmando que as duas nações querem aumentar o poder diplomático às custas da soberania da Ucrânia.

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    O discurso de Lula foi muito bom – é um fato – mas acabou tendo dois erros. Abriu brecha para Zelensky fazer esse embate e gerou novamente o histórico estranhamento por nenhuma citação sobre a Venezuela.

    Esse segundo problema fez com que o presidente do Chile, Gabriel Boric, mais uma vez atacasse o calcanhar de Aquiles de Lula ou o que definiu como omissões da ala progressista sobre as ditaduras de líderes de esquerda na América Latina.

    Daí, a dupla derrota de Lula no dia seguinte de um discurso histórico.

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