A decisão que o Brasil precisa tomar sobre Pablo Marçal
Ou... a nova violência do ex-coach em debate que deveria ser sobre ideias!
O Brasil precisa tomar uma decisão importante sobre sua jovem democracia.
Será mesmo que devemos dar espaço para um candidato que tem mostrado, o tempo todo, que o objetivo é de tumultuar o processo eleitoral?
Essa é uma discussão que até a imprensa precisará enfrentar em algum momento.
Pablo Marçal tem intenção de voto – isso é um fato registrado por todos os institutos de pesquisa mas, por outro lado, sabe-se claramente que ele quer tumultuar o processo.
Os crimes eleitorais são punidos com muita distância entre o fato e a punição. Depois que seus efeitos já se fizeram sentir dentro do processo eleitoral. Marçal perturba agora e só vai ser punido depois?
Após o debate da cadeirada na TV Cultura, o ex-coach voltou a desferir ataques contra os oponentes, em sua retórica agressiva e por vezes carregada de fake news.
Acabou roubando a cena no debate da RedeTv!/UOL com uma gritaria com o atual prefeito Ricardo Nunes. Não só isso, tiveram novas brigas, trocas de acusações, alem de inúmeros pedidos de direito de resposta.
Mas a maioria em volta de quem? Pablo Marçal. O país vai mesmo testemunhar o bolsonarismo gerar o marçalismo?
A justiça eleitoral precisa ser mais rápida para tirar elementos que perturbam o processo de reflexão eleitoral e que comete crime eleitoral.
A imprensa tem que fazer reflexão sobre quais são as melhores formas e critérios de fazer debates e entrevistas com candidatos que realmente mereçam.
Ao mesmo tempo tem que tomar todo cuidado para não censurar.
Jair Bolsonaro criou o cercadinho com o objetivo de criar uma armadilha para a imprensa, que custou a entender os seus efeitos. Marçal faz exatamente a mesma coisa com suas fake news de agora, sejam em debates sejam nos cortes nas redes.
Enquanto a imprensa faz essa discussão e a Justiça Eleitoral fica atônita, o Congresso precisa repensar se vai sentar em cima da regulamentação das redes sociais.
Se o parlamento quer destruir a política, manter a terra sem lei é certamente um bom caminho.