O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fará na noite desta quarta-feira, 27, um pronunciamento em rede nacional para tratar sobre o pacote de corte de gastos. Entre as medidas, estão: a mudança nas regras de aposentadoria e pensões dos militares, revisão dos beneficiários de programas como o Bolsa Família e Benefício de Prestação Continuada e o reajuste do salário mínimo dentro das regras do arcabouço fiscal.
A expectativa é que o governo também anuncie a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil, a partir de 2026. Para bancar esse custo, que chega em torno de R$ 50 bilhões por ano, o Palácio do Planalto vai propor a taxação de lucros e dividendos de contribuintes que ganham acima de R$ 50 mil.
Em sessão tumultuada, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou por 35 votos a 15 uma Proposta de Emenda a Constituição que, na prática, proíbe o aborto legal no Brasil, mesmo em casos já previstos em lei, como bebês anencéfalos, vítimas de estupro e risco à vida da mulher. Agora, cabe ao presidente da Câmara, Arthur Lira, criar uma comissão especial para debater o tema e depois a PEC segue para o plenário da Casa.
No relatório da Polícia Federal sobre o plano golpista, a PF afirma que o ex-presidente Bolsonaro liderou o esquema e que o ato não foi concretizado por circunstâncias alheias à sua vontade. Ainda de acordo com o documento que teve o sigilo retirado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, o ex-capitão as provas obtidas mostram de forma inequívoca que Bolsonaro planejou, atuou e teve o domínio de forma direta e efetiva dos atos executórios realizados pela organização criminosa. O ex-presidente nega que tenha feito parte da trama golpista. Acompanhe o Giro VEJA.