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Marcela Rahal

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Jornalista, repórter e apresentadora. Blog de informação e análise do cenário político nacional
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A cautela do Brasil em relação ao resultado das eleições na Venezuela

Governo quer esperar atas das seções eleitorais para reconhecer a vitória de Nicolás Maduro

Por Marcela Rahal Atualizado em 29 jul 2024, 12h22 - Publicado em 29 jul 2024, 11h24

O governo brasileiro tem adotado cautela em relação ao resultado anunciado pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, que apontou a reeleição do presidente Nicolás Maduro com 51,2% dos votos. O resultado foi contestado pela oposição, que acusa o órgão, dominado pelo chavismo, de não disponibilizar as atas de todas as seções eleitorais. O candidato Edmundo González teve 44,2%.

Nesta manhã, o Itamaraty divulgou uma nota, sem reconhecer nenhum vencedor até o momento, dizendo que acompanha com atenção o processo de apuração. “(O governo brasileiro) Aguarda, nesse contexto, a publicação pelo Conselho Nacional Eleitoral de dados desagregados por mesa de votação, passo indispensável para a transparência, credibilidade e legitimidade do resultado do pleito”.

Existe um temor neste momento de que não seja dado nenhum passo em falso. O Palácio do Planalto tem um importante papel na América do Sul e qualquer movimento pode ser interpretado como apoio a um regime ditatorial, caso tenha havido fraude no sistema eleitoral. O Brasil diz que quer esperar as atas das seções eleitorais.

O então aliado do presidente Lula radicalizou o discurso às vésperas do pleito, dizendo que poderia haver banho de sangue caso ele não vencesse as eleições — o que obrigou o petista a reagir, dizendo que estava assustado com a declaração.

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O governo vem ganhando tempo. A situação começa a ficar insustentável para continuar apoiando Maduro, acusado de atacar eleitores e fiscais no dia da votação. Além disso, dias antes do pleito, opositores foram impedidos de disputar as eleições.

Estados Unidos pedem transparência e ainda não reconheceram o resultado. O mundo está de olho no resultado das eleições venezuelanas. Lula terá de pôr tudo isso na balança na hora de se posicionar. Mas corre o grande risco de apoiar novamente um ditador.

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