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Por José Benedito da Silva
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Yakecan ou ‘som do céu’: por que a Marinha deu esse nome ao ciclone no Sul

Fenômeno deve provocar rajadas de vento de até 110 km/h, a formação de ressacas no litoral do Sul e Sudeste e ajudar a derrubar as temperaturas pelo país

Por Da Redação Atualizado em 17 Maio 2022, 19h21 - Publicado em 17 Maio 2022, 16h38

O ciclone subtropical que se formou no Sul do continente e que já leva muita preocupação a estados como Rio Grande do Sul e Santa Catarina foi batizado pela Marinha com o nome de Yakecan, expressão tupi-guarani que significa “o som do céu”.

O nome não é em vão. O ciclone provoca rajadas de vento que chegam a 110 km/h e é sinônimo de estragos por onde passa. No Uruguai, um homem morreu. No Rio Grande do Sul, os ventos viraram uma embarcação com cinco pessoas e um homem continua desaparecido. Aulas e outras atividades públicas estão sendo suspensas por prevenção.

Quem deu o nome ao fenômeno foi a Marinha do Brasil. Ele foi escolhido com base em uma lista prévia divulgada pelo CHM (Centro de Hidrografia da Marinha), que listou quinze denominações passíveis para serem usadas em eventos desse tipo, todas retiradas do tupi-guarani. Veja a lista:

  • Arani (tempo furioso)
  • Bapo (chocalho)
  • Cari (homem branco)
  • Deni (tribo indígena)
  • Eçaí (olho pequeno)
  • Guará (lobo do cerrado)
  • Iba (ruim)
  • Jaguar (lobo)
  • Kurumi (menino)
  • Mani (deusa indígena)
  • Oquira (broto de folhagem)
  • Potira (flor)
  • Raoni (grande guerreiro)
  • Ubá (canoa indígena)
  • Yakecan (som do céu)

Segundo a orientação do CHM, esses nomes devem ser usados para sistemas tropicais e subtropicais que venham a se desenvolver no Atlântico Sul. Quando um é usado, ele é retirado da lista. Quando todos forem utilizados, recomeça-se a batizar fenômenos com os nomes que já foram usados.

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Há apenas uma exceção: nomes que  batizaram “fenômenos considerados de significativa relevância” serão retirados da lista e não serão mais utilizados.

O Yakecan se candidata a entrar nessa exceção. Formado em alto-mar na noite de segunda-feira 16, a sudeste da costa do Rio Grande do Sul, ele avançou com força em direção ao continente e pode provocar ventos intensos – e até ressacas – até o dia 19, inclusive em regiões mais distantes, como Arraial do Cabo (RJ).

A passagem do ciclone, que deve se transformar em uma tempestade tropical, somada à massa de ar polar fria que vem do Sul do continente, vai derrubar as temperaturas em todo o país entre hoje e amanhã.

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