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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Vice-prefeito e policial federal são presos na 2ª fase da Overclean

Operação visa desbaratar quadrilha responsável pelo desvio de 1,4 bilhão de reais por meio de fraudes em contratos públicos

Por Valmar Hupsel Filho Atualizado em 23 dez 2024, 11h37 - Publicado em 23 dez 2024, 09h28

A Polícia Federal, em parceria com o Ministério Público Federal, cumpre nesta segunda-feira, 23, quatro mandados de prisão preventiva e dez de busca e apreensão na segunda fase da Operação Overclean, que visa desbaratar uma organização criminosa que seria responsável pelo desvio de 1,4 bilhão de reais em emendas parlamentares por meio de contratos fraudulentos com o Departamento Nacional de Combate à Seca (Dnocs). O caso tem potencial para atingir a cúpula do partido político União Brasil.  Os mandados estão sendo cumpridos nas cidades de Brasília (DF), Salvador (BA), Lauro de Freitas (BA) e Vitória da Conquista (BA).

Entre os alvos desta segunda fase estão o vice-prefeito de Lauro de Freitas Vidigal Cafezeiro (Republicanos) e o secretário de Mobilidade do município, ex-chefe de gabinete do município de Vitória da Conquista (BA), Lucas Dias, além de um policial federal. Também foi determinado o sequestro de aproximadamente 4,7 milhões de reais em veículos de luxo. Os crimes apurados incluem corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos, lavagem de dinheiro e obstrução da justiça.

Ao todo, cerca de 20 pessoas já foram presas nas duas fases da Overclean — a primeira dela foi deflagrada no início do mês. O principal alvo, por enquanto, é o empresário José Marcos Moura, conhecido como o “Rei do Lixo”, por causa da quantidade de volume de contratos milionários de suas empresas com prefeituras na área de limpeza urbana. Moura foi convocado a prestar depoimento na última terça-feira, 17, mas preferiu ficar em silêncio.

O empresário  tem estreita ligação com políticos do União Brasil, partido do qual integra a executiva nacional. Segundo a PF, o grupo também contava com uma célula de apoio informacional, composta de policiais, que tinha a função de repassar informações sensíveis à organização criminosa, incluindo a identificação de agentes federais envolvidos em diligências sigilosas.

A reportagem não conseguiu contato com a defesa dos investigados.

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