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Por José Benedito da Silva A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

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Política

Skaf aciona polícia após ter nome incluído na Carta de Defesa à Democracia

Empresário registrou boletim de ocorrência pedindo investigação sobre a adesão falsa ao documento lido na última quinta-feira, 11

Por Da Redação
13 ago 2022, 16h59

Paulo Skaf (MDB), durante debate entre candidatos ao governo de São Paulo, realizado pela TV Globo - 02/10/2018 — O empresário Paulo Skaf - (TV Globo/Reprodução)

O ex-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, registrou um boletim de ocorrência neste sábado, 13, pedindo investigação sobre a inclusão falsa de seu nome na lista de assinaturas da Carta aos Brasileiros e Brasileiras em Defesa do Estado Democrático de Direito, lida na última quinta-feira, 11, na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.

Para assinar o documento, basta alguns dados básicos como nome completo, CPF, endereço de e-mail e ocupação. Por isso foi possível a falsificação da adesão do empresário, uma entre as mais de um milhão que assinaram o documento até este fim de semana.

“Na data dos fatos, o Declarante – Paulo Antônio Skaf – recebeu contato telefônico de um jornalista do Jornal Folha de S.Paulo informando que seu nome constava como signatário na Carta Pela Democracia organizada pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo”, diz o o boletim registrado. “Como jamais apôs sua assinatura em referido documento e não forneceu seus dados pessoais para tanto, fez contato seu advogado que buscou os responsáveis pela carta para a retirada da assinatura fraudulenta, o que de fato foi feito. Consigna neste ato que foi feito uso indevido de seus dados e que deseja ver os fatos investigados”, finaliza.

Skaf esteve próximo do presidente Jair Bolsonaro (PL) nos últimos anos, a ponto de ser cotado como representante da chapa do governo federal nas eleições para governo ou Senado em São Paulo. No entanto, o empresário foi preterido pelos ex-ministros Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Marcos Pontes (PL), os cabeças da chapa paulista de Bolsonaro.