Segurança privada e psicólogos: os planos de Tarcísio para as escolas
Governador de SP promete investir R$ 240 milhões em contratação de profissionais
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciou nesta quinta-feira, 13, a contratação de 550 psicólogos e de 1 000 seguranças privados para atuar de forma emergencial nas mais de 5 000 unidades educacionais estaduais paulistas. O aviso foi feito na Escola Estadual Thomazia Montoro, alvo de um atentado provocado por um aluno, na semana passada, que culminou com a morte de uma professora.
Juntamente com os secretários Renato Feder (Educação) e Guilherme Derrite (Segurança), Tarcísio também afirmou que vai aumentar o número de professores com horas exclusivas para lidar com questões de convivência entre os alunos. “As medidas são resultado de uma ampla pesquisa que fizemos com os profissionais da educação, em uma construção conjunta para a definição de estratégias que contribuam para um melhor ambiente escolar. São ferramentas importantes para que os professores exerçam seu papel com tranquilidade e os pais possam ter segurança com relação as nossas escolas”, afirmou o governador.
Segundo Tarcísio, os seguranças contratados, a um custo de 60 milhões de reais, atuarão desarmados e haverá uma linha direta entre a direção das escolas e a Polícia Militar, por meio de um botão chamado Segurança Escolar no aplicativo 190 da PM. “A gente deve aumentar a ronda escolar, saindo de 200 profissionais para 800 (…), nós vamos ter mais patrulhamento, nós vamos ter outras unidades se engajando no patrulhamento escolar”, disse Tarcísio.
Os psicólogos deverão ser contratados em até 180 dias. O programa custará 56 milhões e levará os profissionais para as 91 diretorias de ensino estaduais. Cada psicólogo ficará responsável por até dez escolas.
Em outra frente, o governo do estado vai enviar um Projeto de Lei para a Assembleia Legislativa para colocar de forma permanente pelo menos um policial em cada escola. A ideia é contratar profissionais aposentados.