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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Quem é o capitão bolsonarista da PM que ganhou uma ‘boquinha’ na Cultura

André Porciuncula era o número 2 da pasta e deixou o cargo para disputar as eleições

Por Da Redação 7 dez 2022, 14h52

A menos de um mês do fim do mandato, o presidente Jair Bolsonaro nomeou nesta quarta-feira, 7, o capitão da Polícia Militar André Porciuncula para o cargo de secretário especial de Cultura. Ele entra no lugar de Hélio Ferraz, que vinha tocando a pasta desde que o titular, Mário Frias, deixou o cargo para disputar a eleição — conseguiu uma vaga de deputado federal pelo PL em São Paulo.. 

Porciuncula já trabalhava como subsecretário nacional de incentivo e fomento na pasta, mas deixou o cargo também para se candidatar a deputado federal pelo PL da Bahia. O policial, no entanto, não foi eleito. Na tarde de ontem, antes de ser nomeado para a “boquinha” de menos de um mês na secretaria — com salário de pouco mais de 17.000 reais –, ele fez uma postagem elogiando Bolsonaro.”Tenho um orgulho imenso do Presidente Bolsonaro. Estamos juntos, capitão!”. 

RADICAIS - Mario Frias e André Porciuncula: a dupla reforça a cruzada de direita que marca a secretaria na gestão do presidente -
Mário Frias e André Porciuncula: discurso ideológico em gestão na Secretaria Especial de Cultura do governo Bolsonaro (Reprodução/Instagram)

Alvo de polêmicas, Porciuncula era considerado o número dois da Secretaria de Cultura na gestão de Mário Frias. Assim como o chefe — e a maioria dos bolsonaristas –, ele costuma criticar a suposta “farra” da Lei Rouanet durante os governos do PT e já defendeu que os recursos da pasta fossem destinados para mais artistas cristãos. O número de projetos religiosos aprovados pela gestão Frias-Porciuncula teve um salto na gestão.

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Em fevereiro, Porcincula foi chamado de “palerma” pelo escritor Paulo Coelho, a quem respondeu com xingamentos de “idiota” e “maconheiro”. Em um evento realizado em março, o então subsecretário defendeu que a verba da Lei Rouanet fosse utilizada para produzir conteúdo armamentista. “Estamos lançando 1,2 bilhão de reais agora de linha audiovisual, que vocês podem usar para fazer documentário, filmes, webseries, podcasts. Para quê? Para trazer a pauta do armamento dentro de um discurso de imaginário, trazer filmes sobre o armamento, da importância do armamento para a civilização”, disse em um vídeo. 

 

 

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