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Quando Kassab vai reiniciar busca por candidato do PSD à Presidência

Frustradas as negociações com Rodrigo Pacheco e Eduardo Leite, ex-ministro vê Paulo Hartung como ‘excelente nome’

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 mar 2022, 17h47 - Publicado em 29 mar 2022, 16h19

Depois de ver sucessivamente frustrados seus planos para ter como candidatos à Presidência da República o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que anunciou na segunda, 28, sua permanência no PSDB, o presidente do PSD, Gilberto Kassab, diz não arredar pé da candidatura própria. Ele espera intensificar na próxima semana as negociações para definir a nova bola da vez do partido às eleições de outubro – sua ideia é esperar a janela partidária se encerrar, na próxima sexta-feira, 1º.

“A partir da semana que vem a gente começa a discutir nomes, continuando na tese da candidatura própria. Não iniciamos ainda por conta da janela partidária”, disse Kassab a VEJA na tarde desta terça-feira, 29. Para o reinício das tratativas, surge como possível nome o ex-governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, recém-filiado ao PSD. “Ele está credenciado, é um excelente nome, mas prefiro não falar sobre hipóteses e iniciar o processo na semana que vem, sem pressa, como foi com Eduardo e Rodrigo, para depois avançarmos. Mas evidente que é um excelente nome”, avaliou Kassab.

Por outro lado, diante das recusas de Pacheco e Leite em entrarem na corrida presidencial pelo PSD, diferentes alas de parlamentares da sigla passaram a defender com mais desenvoltura nos bastidores que haja uma liberação de suas posições nos estados em relação à eleição presidencial – o PSD tem deputados e senadores alinhados ao PT e ao presidente Jair Bolsonaro. De acordo com Kassab, contudo, a opção não é avaliada. “Nenhum partido tem unanimidade, alguns defenderam a liberação dos estados lá atrás, mas acabaram abraçando a tese da candidatura própria, que é o que está na mesa”, afirmou.

Defendida pelo cacique do PSD desde o início do ano passado, a tese de candidatura própria é vista por pessedistas como uma estratégia para acomodar as diferentes correntes ideológicas que convivem dentro da sigla no primeiro turno da eleição ao Planalto. Assim, a possibilidade de palanques duplos nos estados já é precificada dentro da sigla.

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Há importantes líderes pessedistas mais alinhados ao presidente Jair Bolsonaro (PL), a exemplo do governador do Paraná, Ratinho Junior, e parte da bancada da sigla na Câmara, e outros mais afeitos ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como os senadores Otto Alencar (BA) e Omar Aziz (AM), ambos vice-presidentes do PSD. Para um segundo turno, Gilberto Kassab já deu sinais claros de que pretende caminhar com Lula.

Líderes de outros partidos de centro, como PSDB, União Brasil e MDB, que negociam uma coligação para a eleição, veem a insistência de Kassab em lançar um nome do PSD ao Palácio do Planalto como tentativa de tumultuar a chamada terceira via, alternativa à polarização entre Lula e Bolsonaro, e valorizar-se para uma aliança com o petista na parte decisiva do pleito.

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