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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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PSDB mostra perda de protagonismo político em convenção quase secreta

Longe da relevância que teve em outras eleições, partido realiza nesta quarta, 27, um encontro conjunto com o Cidadania, legenda com a qual formou federação

Por José Benedito da Silva Atualizado em 27 jul 2022, 14h31 - Publicado em 27 jul 2022, 10h56

O PSDB realiza a partir das 11h desta quarta-feira, 27, na sua sede em Brasília, a convenção nacional do partido mais modesta de sua história: com metade presencial, metade virtual, a legenda não deve decidir nada muito relevante, nem mesmo quem será (e se será) o vice da senadora Simone Tebet (MS), cujo nome deverá ser homologado hoje pelo MDB.

A convenção tucana será realizada junto com o Cidadania, partido com o qual os tucanos formaram uma federação – novidade desta eleição, a junção vale por quatro anos para todas as esferas eleitorais (federal, estadual e municipal).

O evento é quase secreto, a ponto de não haver nenhuma menção a ele nos perfis oficiais dos partidos nem de seus principais dirigentes. O último post do presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, no Twitter é de 10 de julho. No perfil oficial do PSDB, a única publicação do dia é sobre um “bate-papo descontraído” com o prefeito tucano de Ribeirão Preto (SP), Duarte Nogueira.

O encontro será o mais modesto da história do partido, fundado em 1988 e que sempre teve papel importante em todas as eleições presidenciais desde a redemocratização do país. Disputou com Mario Covas em 1989, venceu no primeiro turno com FHC em 1994 e 1998 e sempre foi ao menos o segundo colocado nas disputas com o PT em 2002, 2006, 2010 e 2014.

PSDB
Franco Montoro, Fernando Henrique Cardoso e Mario Covas comemoram a fundação do PSDB, em 1988 (Luciano Andrade/Folhapress/.)

A derrocada política começou em 2018, quando o partido teve com Geraldo Alckmin o pior desempenho de sua história, com apenas 4,8% dos votos válidos, e perdeu a hegemonia na centro-direita para o vitorioso Jair Bolsonaro.

Na eleição deste ano, o partido chegou a ensaiar uma reviravolta para tentar retomar o protagonismo eleitoral, com a realização de inéditas e democráticas prévias no final do ano passado para escolher o seu presidenciável. Mas tudo deu errado. João Doria saiu vencedor, porém seu nome nunca foi aceito integralmente pelos caciques, foi sabotado internamente e desistiu.

Prévias presidenciais tucanas no final de 2021 indicavam tentativa de retomada do protagonismo do partido
Prévias presidenciais tucanas no final de 2021 indicavam tentativa de retomada do protagonismo do partido (PSDB/Divulgação)

Agora, o PSDB pode, no máximo, indicar o candidato a vice na chapa de Tebet, o que seria inédito na história do partido. A senadora quer Tasso Jereissati, mas o cacique, um dos últimos dos tempos de ouro do tucanato, não está animado com a missão.

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Há possibilidade de, na convenção de hoje, os dois partidos decidirem por um candidato a vice que nem seja do PSDB. O nome mais cotado é o da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), que se destacou na CPI da Pandemia e já foi cotada para ser vice de Sergio Moro (União Brasil) e do próprio Doria.

De qualquer forma, na prática deve ocorrer com o PSDB o mesmo que ocorrerá com o MDB: os diretórios locais terem liberdade para fazer suas alianças independentemente da caminhada dos partidos em nível nacional.

Diante da relevância histórica para a democracia brasileira, é muito pouco para o PSDB.

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