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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato e Valmar Hupsel Filho. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Pressionado a gastar, Haddad será ‘estrela’ em evento pré-eleitoral do PT

Ministro da Fazenda teve vitória ao garantir inalteração da meta fiscal para 2024, mas ala do governo ainda atua para 'flexibilização' de gastos

Por Laísa Dall'Agnol
Atualizado em 16 nov 2023, 19h48 - Publicado em 16 nov 2023, 15h12

Pressionado a flexibilizar a meta fiscal, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, será uma das estrelas do evento considerado o “pontapé inicial” do PT para as eleições municipais do próximo ano, uma das maiores prioridades na agenda atual do partido. O dono do cofre na gestão petista será a principal atração de uma das mesas do evento.

Além do titular da economia e do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Conferência Eleitoral PT 2024 reunirá entre os dias 8 e 9 de dezembro, em Brasília, cerca de 3.000 dirigentes, lideranças, prefeitos, vereadores e pré-candidatos. No cronograma, estão previstas palestras, mesas de debate e atividades voltadas à construção da estratégia eleitoral da legenda para o pleito.

Para Haddad, o encontro se dá em meio a uma queda de braço entre a ala do governo que quer abrir o cofre em 2024 — segmento liderado pelo próprio Lula e pelo ministro da Casa Civil Rui Costa, além de gente influente na gestão como a presidente da sigla Gleisi Hoffmann — e a ala pragmática — esta, naturalmente, encabeçada pelo ministro da Fazenda, que quer manter a meta de déficit zero.

Apesar de a temática central do evento ser a disputa a prefeituras, espera-se que Haddad seja pressionado a falar sobre os gastos públicos em 2024, especialmente em programas de grande visibilidade eleitoral como o PAC e o Minha Casa Minha Vida. No final de outubro, a equipe econômica recebeu como um balde de água fria a declaração de Lula de que “dificilmente” se chegaria ao déficit zero em 2024.

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Por ora, a turma de Haddad conseguiu levar a melhor no cabo de guerra. Isso porque o governo decidiu que não irá apresentar emenda à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para alterar a meta fiscal. O martelo foi batido em reunião no Palácio do Planalto em que, além de Haddad e Lula, estiveram presentes os ministros Simone Tebet (Orçamento) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais), além do deputado Danilo Forte (União-CE), relator da LDO na Câmara.

Também nesta quinta-feira, 16, Haddad fez um apelo por um “esforço concentrado” para a aprovação de medidas fiscais que estão paradas no Congresso e que, segundo ele, são cruciais para um orçamento equilibrado no próximo ano.

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