Porteiro barra entrada da PF no apartamento de Adriana Ancelmo
Primeira vistoria no imóvel, exigência da prisão domiciliar, teve tumulto porque agentes não tinham nomes na lista de pessoas autorizadas a entrar no prédio
Uma semana depois de a advogada Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB), ter ido para casa cumprir prisão domiciliar, o apartamento em que ela mora, no Leblon, foi palco de uma confusão por um motivo inusitado: o porteiro barrou a entrada dos policiais federais que foram vistoriar o local, como determina a decisão judicial.
A equipe ficou impedida de entrar no prédio pelo porteiro por mais de 15 minutos, até que o assunto fosse resolvido entre o juiz responsável pelo caso, Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal, e o superintendente da PF no Rio, delegado Jairo Souza da Silva.
O imbróglio ocorreu porque os agentes federais que queriam entrar no prédio não tinham seus nomes na lista de pessoas autorizadas que estava com o porteiro. No dia que a ex-primeira-dama voltou para casa, a PF deixou uma relação de policiais com permissão para entrar no prédio, mas, nesta quarta-feira, mandou uma equipe diferente ao local.
Agora, ficou acertado que qualquer equipe da PF pode entrar no prédio desde que os policiais se identifiquem na portaria. Os agentes precisam ir toda semana ao apartamento para checar se Adriana Ancelmo cumpre as exigências definidas na concessão da prisão domiciliar, como não ter telefone, nem acesso a internet.