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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Polícia Civil abre inquérito para apurar cadeirada de Datena em Marçal

Candidato do PRTB prestou queixa contra o concorrente tucano após ser agredido em debate na 'TV Cultura' no último domingo

Por Ramiro Brites Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 set 2024, 18h06 - Publicado em 16 set 2024, 17h49

A Polícia Civil abriu um inquérito  para investigar a agressão de José Luiz Datena (PSDB) contra Pablo Marçal (PRTB), durante debate de postulantes à Prefeitura de São Paulo, promovido pela TV Cultura no último domingo, 15. Após sair do hospital Sírio-Libanês, onde passou a noite, o candidato do PRTB prestou depoimento na 15ª Delegacia de Polícia, no bairro Itaim Bibi, próximo ao edifício onde ocorreu o debate.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo confirmou que Marçal ofereceu representação criminal. “Imagens são analisadas e a autoridade policial requisitou exame de corpo delito ao candidato. Demais diligências prosseguem para o esclarecimento dos fatos”, diz o órgão do governo paulista. A equipe de campanha do coach se reuniu na tarde desta segunda-feira, 16, para definir quais serão os próximos passos no âmbito jurídico. Uma certeza é que os advogados de Marçal tentarão uma liminar para vetar Datena de ir ao próximo debate, marcado para a manhã de terça-feira, 17, na RedeTV.

Datena publicou um comunicado para comentar a agressão de domingo. Ele considerou que foi “um gesto extremo, porém humano”, em que mostrou sua “real indignação” contra ter sido agredido “verbal e moralmente” por Marçal. “Errei, mas de forma alguma me arrependo”, resumiu o apresentador, que acertou uma cadeirada no adversário após ser provocado durante o debate.

Posicionamento do Ministério Público

O Ministério Público de São Paulo também se manifestou sobre o caso. Em carta assinada pelo procurador-geral de Justiça, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, o órgão reprova que as cenas protagonizadas “por candidatos que pleiteiam o cargo de prefeito da maior cidade do país culminou em agressão física”. Ele ainda afirmou que deseja que o “processo eleitoral siga da forma mais tranquila possível, limitando-se os embates ao campo das ideias”.

A nota também reafirma que os promotores eleitorais tomarão medidas cabíveis “para garantir a lisura do pleito, reprimindo comportamentos que coloquem em xeque a democracia”.

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