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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Plano ambiental de Lula pode incluir até ‘big brother’ em rios da Amazônia

Equipe de transição também estuda outras medidas para combater a ação articulada de diversos grupos criminosos na região

Por Victoria Bechara Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 12 dez 2022, 17h03

O grupo de trabalho responsável pela área de meio ambiente na equipe de transição do futuro governo Luiz Inácio Lula da Silva propôs implementar um sistema de câmeras em pontos-chave de rios da Amazônia para fiscalizar barcos suspeitos de crimes ambientais, pescadores ilegais e invasores de terras, além de outros criminosos, que usam basicamente as mesmas rotas e muitas vezes interagem.

A ideia é que o sistema de monitoramento também seja instalado em estradas para facilitar a identificação de caminhões que transportam madeira ilegal. “O preço não é absurdo. Temos a internet, que pode nos transmitir as imagens em tempo real. A gente conseguiria, de um centro de controle em Manaus, verificar esses barcos”, explica o delegado Alexandre Saraiva, da Polícia Federal — que ficou célebre ao pedir a investigação do ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles por favorecer madeireiros — e também membro do grupo de trabalho. 

“Se pensarmos em Amazônia hoje, nós temos uma ‘holding’ criminosa. O cara da madeira está no tráfico de drogas, o cara do tráfico de drogas está no garimpo, na pesca ilegal. Chama-se convergência criminosa”, acrescenta Saraiva.

Como mostrou reportagem de VEJA publicada na edição desta semana, a equipe planeja um pacote de medidas para reforçar a fiscalização e reduzir o desmatamento na Amazônia. Já para os primeiros dias de governo, Lula deve revogar pelo menos 25 decretos editados por Bolsonaro — no total, 120 regulamentações devem ser anuladas. Também está prevista a criação de uma Guarda Nacional Ambiental, formada por policiais civis e militares cedidos pelos estados, e a retomada do Fundo Amazônia, que capta investimentos, inclusive de governos estrangeiros, para financiar projetos ambientais.

 

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