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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Palco de incêndio histórico em 1972, Edifício Andraus volta a pegar fogo

Em proporções muito menores, chamas atingiram a academia no térreo do prédio sem deixar nenhuma pessoa ferida

Por Ramiro Brites Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 25 set 2024, 17h57 - Publicado em 24 set 2024, 20h16
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    Bombeiros tentam conter incêndio no edifício Andraus, no centro de São Paulo (Redes sociais/Reprodução)

    Após exatos 52 anos e sete meses de um incêndio histórico, o Edifício Andraus, no centro da cidade de São Paulo, voltou a pegar fogo no início da noite desta terça-feira, 24. De acordo com relatos preliminares do Corpo de Bombeiros, cerca de doze agentes foram destacados e conseguiram conter as chamas por volta das das 20h. Nas redes sociais, há relatos de um “cheiro horrível” por quem passou pelo local. As informações iniciais dão conta de que o incêndio começou na academia Blue Fit no andar térreo, possivelmente por conta de um curto-circuito. Ninguém ficou ferido.

    Apesar de ter iniciado pelo mesmo motivo, o incêndio desta terça-feira foi muito menos grave do que o sinistro do dia 24 de fevereiro de 1972. Na época, o incêndio foi o maior da história de São Paulo – superado quase dois anos depois pelo caso do Edifício Joelma – e deixou dezesseis mortos e 320 feridos. O fogo começou no setor de crediário da Casas Pirani, uma rede varejista de eletrodomésticos inaugurada nos anos 1950. A unidade, que ocupava cinco dos mais de 30 andares do prédio na esquina da Avenida São João com a Rua Pedro Américo, era considerada um cartão-postal até o trágico incêndio. A empresa declarou falência após passar pelo processo de indenização às vítimas e o gerente do estabelecimento foi condenado a dois anos de prisão.

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    Incêndio em fevereiro de 1972 causou 16 mortes e mais de 300 feridos — (Redes Sociais/Reprodução)

    Em duas horas, o fogo se alastrou da loja para todo o prédio. Segundo o Memória Globo, 500 pessoas foram resgatadas no heliponto do prédio. A capital paulista tinha cerca de 20 helicópteros na época, 12 deles se apresentaram para apagar o incêndio, sendo que apenas um era do governo estadual e foi o primeiro a chegar no local, conforme relatos na imprensa. O piloto, Olendino Francisco de Souza, teria salvo mais de 300 pessoas – fez as primeiras seis viagens ao Aeroporto do Campo de Marte e depois resolveu pousar na Praça Princesa Isabel para ganhar tempo. Os demais veículos seguiram a ideia.

    O combate ao incêndio histórico durou 7 horas. Neste período, toda a região, nos arredores da Praça da República, ficou sem energia elétrica. O edifício foi construído entre os anos de 1957 e 1962. O trágico episódio pelo qual passou em 1972, e é lembrado até hoje, foi o primeiro incêndio a ser televisionado no Brasil. Desta vez, tudo terminou com bem menos transtorno. 

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