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Por José Benedito da Silva
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Os estados onde Lula está derrapando como cabo eleitoral

Presidenciável petista demonstra uma inesperada dificuldade de transferência de votos para governadores apoiados por ele em colégios eleitorais importantes

Por Diogo Magri Atualizado em 26 jul 2022, 11h53 - Publicado em 24 jul 2022, 18h10

Apesar do líder das pesquisas presidenciais Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ser o cabo eleitoral dos sonhos para muitos governadores em todo o Brasil, chama a atenção que, em quatro dos colégios eleitorais mais importantes do país onde o ex-presidente conta com um apoio expressivo — Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco –, a sua bênção ainda não tenha embalado os candidatos regionais a três meses das eleições.

A Bahia é um dos exemplos mais emblemáticos desse paradoxo. Lá, segundo pesquisa Genial/Quaest de 9 a 12 de julho, Lula tem 62% das intenções de voto. Enquanto isso, seu candidato, o ex-secretário da Educação Jerônimo Rodrigues (PT), que concorre pela primeira vez a um cargo majoritário, tem apenas 11%. Jerônimo está empatado na margem de erro de 2,9 pontos com João Roma (PL), ex-ministro da Cidadania e candidato de Jair Bolsonaro, e bem atrás do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), que lidera com 61%. Rodrigues é o nome apoiado pelo atual governador, Rui Costa (PT), cujo mandato é considerado positivo por 43% dos eleitores baianos (e negativo por apenas 17% deles), e num estado onde o PT governa desde 2006.

Segundo maior colégio eleitoral do país, Minas Gerais vive um cenário semelhante. Para os mineiros, de acordo com levantamento da Quaest no início de julho, Lula é o favorito entre os presidenciáveis, com 46% das intenções de voto. Foi de olho nesse cabo eleitoral que o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), fechou a aliança estadual com o ex-presidente em maio. Dez dias antes, a Quaest posicionou Kalil com 30%, atrás do governador Romeu Zema (Novo), que somava 41%. Depois de dois meses de “Kalil é Lula, Lula é Kalil”, o slogan adotado pela campanha, o ex-prefeito caiu para 26%, enquanto Zema subiu para 44%.

arte Lula Estados
(./.)

No terceiro maior colégio eleitoral, o Rio de Janeiro, o atual candidato lulista tem um desempenho um pouco melhor: Marcelo Freixo (PSB) possui 22% das intenções de voto no estado, segundo pesquisa Genial/Quaest feita entre 8 a 11 de julho, e está empatado na margem de erro de 2,8 pontos percentuais com o governador bolsonarista Cláudio Castro (PL), que tem 24%. Ainda assim, Freixo está longe do percentual de votos que Lula teria no estado, de acordo com o mesmo instituto, que é de 39%.

Pernambuco foi o destino de viagem de Lula em 20 de julho último, onde participou de atos com o objetivo de alavancar a campanha de Danilo Cabral (PSB), outro candidato a governador lulista com dificuldades estaduais. Cabral tem apenas 10% das intenções de voto e, apesar do seu cabo eleitoral ter 62% na corrida presidencial dentro do estado, está atrás de Marília Arraes (SD) e empatado na margem de erro com Raquel Lyra (PSDB), Anderson Ferreira (PL) e Miguel Coelho (União), segundo pesquisa IPESPE de julho.

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