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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Os dois processos mais adiantados contra Lula na Justiça do DF

Ações abertas a partir da Operação Zelotes tiveram tramitação lenta desde 2016, mas se encaminham para fase final

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 abr 2021, 10h00

Livre das condenações impostas pela Operação Lava Jato no Paraná por decisão do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva volta suas baterias às articulações por uma candidatura presidencial em 2022, como mostra a reportagem de capa de VEJA desta semana. O envio dos processos paranaenses para o Distrito Federal aumentou consideravelmente a chance de prescrição dos casos anulados pelo STF, mas os olhos do petista seguirão atentos a alguns enroscos judiciais, especialmente dois em tramitação mais avançada na 10ª Vara Federal do Distrito Federal. Ambos têm origem nas investigações da Operação Zelotes e andaram lentamente desde que foram abertos.

Em uma das ações penais, instaurada em setembro de 2017, o petista é acusado do crime de corrupção passiva por um suposto repasse de 6 milhões de reais a campanhas do PT em troca da Medida Provisória 471/2009, editada durante seu governo, que prorrogou incentivos fiscais a empresas do setor automotivo.

O processo é o mais avançado e terá em breve a apresentação de alegações finais, ou seja, a última manifestação das partes antes da sentença. Em despacho no último dia 23 de março, o juiz federal substituto Frederico Botelho de Barros Viana determinou que o Ministério Público Federal fosse “oportunamente” intimado a apresentar suas últimas argumentações. Lula, que nega as acusações, prestou depoimento como réu na ação em fevereiro de 2020, pouco mais de três meses depois de ter deixado a prisão.

Em outra ação no Distrito Federal, o ex-presidente é acusado dos crimes de tráfico de influência, organização criminosa e lavagem de dinheiro na compra de 36 caças Gripen pelo governo, em 2015. Ele foi denunciado pelo Ministério Público Federal por supostamente ter influenciado a aquisição das aeronaves da sueca Saab em troca de 2,5 milhões de reais em propina. Segundo a acusação, os valores foram recebidos por meio de seu filho mais novo, Luís Cláudio Lula da Silva.

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Aberto em dezembro de 2016, o processo também se encaminha para a fase final, depois de uma lenta tramitação. O andamento da ação foi retardado sobretudo em função de dificuldades para notificar testemunhas estrangeiras, como os ex-presidentes franceses Nicolas Sarkozy e François Hollande, além do primeiro-ministro sueco, Stefan Löfven, todos arrolados por Lula, e até da tradução de seus depoimentos. A defesa do petista apresentou a lista de testemunhas em agosto de 2017, mas Hollande só depôs em julho de 2019. Sarkozy se negou a depor, com base em um dispositivo da Constituição segundo o qual nenhum ex-presidente da França pode ser instado a depor sobre atos que tenha praticado no período do mandato presidencial.

Enquanto os depoimentos e as respectivas traduções não eram incluídos no processo, a defesa de Lula conseguiu junto ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região uma liminar que garantia ao petista ser ouvido como réu apenas após o final da oitiva de testemunhas. No final de fevereiro deste ano, Barros Viana enfim marcou para o dia 27 de maio o depoimento do ex-presidente. O filho caçula dele, Luís Cláudio Lula da Silva, que também figura entre os acusados, prestará depoimento no dia seguinte. A oitiva das testemunhas é a fase anterior às alegações finais e sentença em um processo.

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