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Ômicron e influenza levam SP a desacelerar retirada de leitos de Covid-19

Governo João Doria (PSDB) decide manter estrutura de atendimento de pacientes com síndrome respiratória diante da expectativa de crescimento das internações

Por Bruno Ribeiro 3 jan 2022, 19h07

Os técnicos do governo de São Paulo esperam que o número de pessoas que precisem de atendimento médico e de internação com sintomas respiratórios cresça nos próximos dias em decorrência do aumento das contaminações pelo coronavírus e pelo vírus influenza (gripe). Por isso, a decisão da gestão João Doria (PSDB) foi a de desacelerar as ações para desativação dos leitos de internação de Covid-19 e manter a estrutura atual em prontidão para atendimento da população.  A expectativa é consequência tanto do aumento de aglomerações no fim do ano quanto da maior circulação da ômicron no estado.

Em julho do ano passado, São Paulo tinha pouco mais de 13,6 mil leitos de internação exclusivos para os pacientes com Covid-19. Naquela época, no auge da segunda onda da pandemia, as equipes de saúde vinham registrando mais de 15 mil internações em enfermarias e Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) de pacientes com suspeita ou confirmação da doença.

Conforme a vacinação foi avançando, entretanto, o total de atendimentos semanais no estado, que tem mais de 44 milhões de habitantes, caiu para menos de 4 mil casos por semana. Dessa forma, os leitos de internação foram sendo destinados para atendimento de pacientes com outras necessidades médicas, e o total de leitos covid foi reduzido para as atuais cerca de 4,3 mil vagas. Essa redução do número de leitos é que será suspensa a partir desta semana, e o número atual deverá ser mantido enquanto a evolução da pandemia é monitorada.

Os técnicos do governo já observaram um aumento de mais de 20% na média semanal de internações em decorrência das doenças respiratórias (Covid-19 e gripe). Mas dois fatores são apontados como razões para que, até o momento, não tenha ocorrido um aumento de mortes em proporção similar. O primeiro e que mais de 79% da população paulista já recebeu ao menos uma dose da vacina, o que reduz as chances de o quadro médico da Covid evoluir para o óbito. O segundo é que, no caso da variante ômicron, os estudos apontam para uma infecção maior da região da garganta, não dos pulmões. Além disso, os pacientes com gripe e Covid-19 têm sintomas similares, e parte dos atendimentos é de pessoas contaminadas com influenza.

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CoronaVac

Além de focar no incremento da vacinação contra a Covid-19 e a gripe, São Paulo tem mantido diálogo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para obter a liberação da vacina CoronaVac para a população infantil. O governo avalia que o Brasil não terá condições de vacinar todas as crianças apenas com vacinas da Pfizer, que já podem ser aplicadas nos mais novos, uma vez que há expectativa de uso de apenas 15 milhões de doses desse imunizante por parte do governo federal (e só em São Paulo, são 9 milhões de crianças ainda sem imunização).

Em outra frente de ação, o Butantan vem desenvolvendo uma atualização da vacina do influenza que possa conter o novo surto de gripe, com cronograma de início de distribuição do produto até abril.

 

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