O que diz Tebet sobre apoiar Lula ou Bolsonaro no segundo turno
Presidenciável do MDB, que registrou leve alta em pesquisas recentes, é taxativa ao responder sobre eventuais propostas de alianças dos adversários
A presidenciável Simone Tebet (MDB-MS) registrou uma melhora nas pesquisas de intenção de voto após sua participação no primeiro debate na TV, realizado no último dia 28 na Band. Na sondagem mais recente do Instituto FSB/BTG, por exemplo, foi de 2% para 6%, enquanto os outros candidatos perderam pontos ou ficaram estáveis. No Datafolha divulgado nesta sexta, 9, marcou 5%, empatada tecnicamente dentro da margem de erro com Ciro Gomes (PDT), que teve 7%. Com essas pontuações dos candidatos da terceira via, a chance de a disputa ir para o segundo turno aumentou, pois os votos válidos no candidato que lidera as pesquisas, Luiz Inácio Lula da Silva, vêm diminuindo, como mostrou reportagem publicada na edição de VEJA desta semana.
Tebet tem demonstrado otimismo com sua candidatura e, embora suas chances pareçam remotas, tem evitado falar sobre um possível segundo turno sem a sua presença. Questionada por VEJA na terça-feira, 6, sobre um eventual apoio no segundo turno, a senadora emedebista foi taxativa: “Não existe nenhuma possibilidade de eu apoiar Lula ou Bolsonaro“, afirmou. O mesmo, segundo ela, vale para uma eventual oferta de cargos em um desses dois governos: “Não uso a candidatura como trampolim”, disse.
Os petistas têm evitado atacar Tebet, de quem esperam receber apoio em um possível segundo turno — o MDB e o PT têm histórico de alianças. No debate da Band, por exemplo, Lula foi cordial com a candidata e dirigiu a ela perguntas amigáveis. Tebet, no entanto, indica que não quer nenhuma aliança que possa tirá-la do caminho de um promissor futuro político — ainda que seja em 2026.