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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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O nome da vez para assumir a economia em um governo Lula

Cada vez mais importante na interface entre o ex-presidente e o mercado e o agronegócio, o vice Geraldo Alckmin é visto com ótimos olhos entre o PIB

Por Redação
Atualizado em 8 ago 2022, 13h01 - Publicado em 8 ago 2022, 09h22

Além de aparar arestas e demonstrar pragmatismo, as andanças do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seus emissários junto a representantes do PIB nacional incluem, naturalmente, sondagens sobre quem vai conduzir a economia em um eventual governo do petista, favorito nas pesquisas de intenção de voto contra o presidente Jair Bolsonaro (PL).

A inclinação de Lula de colocar um político à frente da pasta, já sinalizada por ele publicamente, rechaçando “burocratas” para o posto, tem sido bem recebida. Muitos dizem que um dos principais problemas do atual ministro da Economia, Paulo Guedes, é exatamente a falta de traquejo político, que inviabilizou a condução de pautas importantes do atual governo.

Para o posto em eventual vitória petista, já foram especulados os nomes do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, candidato ao governo de São Paulo, e o do deputado Alexandre Padilha (SP), um dos que têm dialogado com o mercado em nome de Lula. Mais recentemente, um outro “ministeriável” entrou com força para essa lista: o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB), companheiro de chapa do petista. “Se Lula anunciar o nome dele (Alckmin) para a Economia, o dólar cai na hora”, afirma um representante graúdo do PIB.

Essa percepção não ocorre por acaso. A possível escolha do ex-tucano para esse posto seria um tremendo passo adiante dentro da mesma lógica que o colocou na chapa presidencial petista. “Essa era uma aliança improvável, imprescindível e complementar”, defende o coordenador do plano de governo e presidente da Fundação Perseu Abramo, o ex-ministro Aloizio Mercadante.

De posições moderadas e traquejo político nas negociações, Alckmin foi escolhido para aproximar a campanha do centro e, desde então, tem se dedicado com afinco a essa missão. Botou o pé na estrada com Lula e vem articulando encontros importantes com empresários e gente do mercado. A sua atuação é exaltada especialmente em relação ao agronegócio, outra frente da articulação de Lula junto aos donos do capital. Um aliado do ex-presidente conta que chamou a atenção no entorno do petista a presença da presidente da centenária Sociedade Rural Brasileira, Teresa Vendramini, em um jantar do ex-­presidente e seu vice com empresários em São Paulo, em junho.

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