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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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O melancólico fim do partido que Bolsonaro tentou criar

Coleta de assinaturas foi desmobilizada ainda no ano passado; prazo para obter apoios acabou e processo teria de voltar à estaca zero

Por Da Redação Atualizado em 16 Maio 2022, 16h52 - Publicado em 16 Maio 2022, 12h00

Teve fim em abril a empreitada da fundação do partido político do qual Jair Bolsonaro seria dono e presidente, o Aliança pelo Brasil. Anunciado com pompa ainda no primeiro ano de governo, após o presidente romper com PSL, o partido teve a criação desmobilizada ainda em meados do ano passado, e perdeu qualquer chance de ser concretizado após a filiação de Bolsonaro ao PL de Valdemar Costa Neto.

A avaliação é de que não há mais chance de o projeto ser retomado, nem mesmo para eleições no futuro, porque o custo político de um eventual novo fracasso é considerado grande demais. O prazo para apresentação das assinaturas se encerrou no dia 7 de abril, e uma nova tentativa precisaria começar da estaca zero.

O Aliança pelo Brasil tinha 183 mil assinaturas de apoio aprovadas, o que equivale a cerca de 40% das 492 mil necessárias para obter o registro partidário. Outros 150 mil apoiamentos estavam pendentes de apreciação, segundo o empresário Luís Felipe Belmonte, que encabeçou a operação para viabilizar a criação do Aliança e seria vice-presidente da agremiação. Ele próprio já buscou outro rumo – hoje é dirigente do PSC no Distrito Federal.

A Lei dos Partidos estipula um prazo de dois anos para a agremiação reunir todas as assinaturas, contados a partir da criação de um cadastro de pessoa jurídica, prazo que chegou a ser estendido por quatro meses por causa do fechamento de cartórios durante a pandemia de Covid-19. A criação do Aliança, porém, já estava desmobilizada. “Nós tivemos o primeiro problema, que foi dois anos de pandemia, eu tinha de coletar assinaturas, mas não podia sair à rua para isso”, conta Belmonte. “O presidente, até verificando essa dificuldade, pediu para parar esse processo.”

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