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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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O maior adversário para a reeleição de Bolsonaro não é o PT

Intensificação dos ataques a Lula não foi suficiente ainda para reduzir a distância entre os dois candidatos

Por Da Redação Atualizado em 4 jul 2022, 10h37 - Publicado em 30 jun 2022, 08h13

Diante do atual favoritismo de Lula na corrida ao Palácio do Planalto, a tropa bolsonarista concentrada nas trincheiras das redes sociais passou a atirar para vários lados com o objetivo de atingir em cheio o petista, dando preferência às chamadas pautas de comportamento. Um discurso antigo do ex-presidente sobre o problema das drogas foi embalado com fake news, de forma a vender a falsa ideia de que Lula se declara favorável à legalização. Outro exemplo é a gritaria conservadora a respeito da legislação sobre o aborto, feita sob medida para lembrar a derrapada do petista que, em declaração recente, chegou a defender o direito à interrupção à gravidez (devido aos prejuízos eleitorais provocados pela declaração, ele voltou atrás dias depois, passando a dizer simplesmente que o tema aborto deve ser tratado como uma questão de saúde pública).

A despeito do chumbo reforçado, as pesquisas de intenção de votos indicam que o melhor seria a tropa bolsonarista largar as armas de fogo e empunhar uma lança contra o inimigo mais temível a esta altura da campanha: o dragão da inflação. O movimento de subida de preços afetou o bolso e os humores dos eleitores, algo potencialmente explosivo para quem está sentando na cadeira do Palácio do Planalto, a despeito do esforço do atual ocupante em tentar jogar a conta para o colo dos governadores. De acordo com as pesquisas mais recentes, quase 70% dos eleitores acreditam que a situação econômica piorou e mais da metade deles acredita que isso terá influência na decisão de voto em outubro.

Para o analista político e presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles, Bolsonaro está em apuros e precisa urgentemente de uma cesta básica de boas notícias na economia a fim de evitar a derrota. “O que define o voto é a economia real, e os números mostram é que ela está muito insatisfeita com o preço do supermercado”, afirma Meirelles. “Imagine um eleitor que não consegue usar o carro graças ao preço da gasolina . Uma mãe ou pai de família que está tendo que economizar no gás, na feira, na festa de 15 anos da filha. Na hora do voto, o que essa eleitora pensa é o seguinte: a minha vida é melhor agora ou era melhor antes desse governo?”, conclui o especialista.


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