Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

O desespero de Zema para evitar o ‘colapso financeiro’ em Minas

Governador tenta, no Supremo e na Assembleia Legislativa, adiar o pagamento de parcelas mensais da dívida com a União

Por Valmar Hupsel Filho Atualizado em 11 jul 2024, 17h26 - Publicado em 11 jul 2024, 13h22
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), tem se movimentado em diversas frentes na tentativa de evitar o que considera um “colapso financeiro” caso não seja aprovada a renegociação da dívida do estado com a União até o dia 20 de julho. A data marca o final do prazo concedido em dezembro pelo Supremo Tribunal Federal para que seja aprovada uma proposta, sob pena de voltarem a ser cobradas as parcelas mensais de amortização da dívida.

    O débito de Minas com a União está em torno de 160 bilhões de reais. Caso não haja uma definição até o final do prazo estabelecido pelo STF, o estado será obrigado a pagar parcelas mensais de amortização. Na terça-feira, 9, Zema disse que não tem condições de arcar com 6 bilhões, mais as prestações mensais de 800 milhões. O governador já afirmou que, se tiver que priorizar a amortização, isso resultará em atraso de salário dos servidores.

    No intuito de adiar a cobrança, Zema vem atuando em duas frentes. Ao STF, o governador solicitou a extensão do prazo por mais 30 dias. Seria um segundo adiamento. Em dezembro, a Corte concordou em estender o prazo, que inicialmente vencia em janeiro. Em decisão proferida nesta quarta-feira, 10, o ministro relator Edson Fachin, solicitou manifestação da Advocacia-Geral da União (AGU) num prazo de 72 horas sobre o novo pedido de adiamento.

    Em paralelo, Zema pressiona a Assembleia Legislativa de Minas (ALMG) a votar a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RFF) que vem sendo discutido na Casa desde o ano passado, mas foi suspensa depois que o governo federal e o Congresso passaram a discutir o assunto. Após o pedido de Zema, o presidente da ALMG, Tadeu Leite (MDB), agendou reunião extraordinária para a próxima segunda-feira, 15, para colocar o assunto em votação.

    “Esquizofrenia política”

    A manobra causou racha no governo. O vice-governador, Mateus Simões (Novo), que se movimenta para concorrer ao governo em 2026, chamou a estratégia de Zema de “esquizofrenia política”. Simões critica a tentativa de votação do RRF na Assembleia no momento em que o Congresso está discutindo o tema.

    Continua após a publicidade

    Na terça-feira, 9, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou projeto de lei complementar (PLP 121/2024), que sugere a criação de um “Programa de Pleno Pagamento da Dívida”. A proposta se sustenta em dois dois eixos principais: a possibilidade de os estados usarem seus ativos para o abatimento da dívida e mudanças no indexador que corrige essa dívida.

    Na Assembleia, no entanto, o governador pode ter dificuldade de aprovar a matéria. A oposição, que acusa o governador de ampliar a dívida do estado em 50 bilhões durante sua gestão, já sinalizou ao presidente da Casa que não está disposta a votar o texto por causa da forte resistência dos servidores.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.