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Por José Benedito da Silva
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‘Nós vamos prontos para enfrentá-los’, diz Múcio sobre garimpeiros em RR

Ministro da Defesa afirmou que visitará Terra Indígena Yanomami na próxima semana com comandantes de Exército, Marinha e Aeronáutica

Por Reynaldo Turollo Jr. Atualizado em 31 jan 2023, 16h48 - Publicado em 31 jan 2023, 13h17

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, afirmou nesta terça-feira, 31, que Exército, Marinha e Aeronáutica vão combater o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami com o uso de força, se for necessário. Múcio disse que viajará à região na próxima semana, junto com os comandantes das três forças, para estruturar a operação.

“Eles (garimpeiros ilegais) têm helicópteros, aviões, armamentos pesados, e nós vamos precisar enfrentar”, disse o ministro em entrevista à BandNews TV. “Evidentemente que nós vamos prontos para enfrentá-los. Tomara que não seja de uma forma tão drástica, mas, se for necessário, sim, nós precisamos cortar aquele mal pela raiz”, afirmou.

“Na próxima semana, na quarta-feira, eu estou indo lá para Roraima, para Surucucu (uma das áreas mais afetadas pelo garimpo), com todos os comandantes das forças – Marinha, Exército e Aeronáutica. Também convidamos o superintendente da Polícia Federal. Tem de ter um esforço concentrado de todas as instituições, órgãos, para que nós possamos sanar aquele problema. Aquilo é uma vergonha, uma tristeza”, declarou Múcio.

O ministro também afirmou que, “antes de procurarmos os culpados, precisamos salvar aquela população”. Segundo ele, um decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva “facilitou para que as Forças Armadas tenham poder mais abrangente, para que possamos fazer o trabalho necessário”. Um dos trabalhos será reforçar a segurança na área para que bases da Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) que foram fechadas nos últimos anos possam ser reabertas.

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DRAMA - Crianças em UTI de Boa Vista: 570 mortes em quatro anos -
DRAMA – Crianças em UTI de Boa Vista: 570 mortes em quatro anos // (Lalo de Almeida/Folhapress/.)

“Aí entra o trabalho do Exército, que é um trabalho de campo”, detalhou o ministro. “A Marinha vai fazer o trabalho através dos rios, porque eles têm barcos. São balsas de exploração (do garimpo) que precisam ser confiscadas. A Aeronáutica vai não só possibilitar o acesso, porque há aldeias aonde só se chega de helicóptero, como vai também controlar o espaço aéreo. Qualquer voo suspeito vai ser obrigado a desviar a rota e pousar para ser identificado.”

Uma suposta omissão do Exército durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro foi criticada por procuradores do Ministério Público Federal em Roraima, na semana passada, como mostrou reportagem da revista VEJA. Eles disseram ter ficado espantados com a existência de um pelotão de fronteira do Exército a poucos quilômetros de um garimpo ilegal na região de Surucucu, onde os militares assistem à movimentação dos invasores sem fazer nada, por falta de ordens do comando em Brasília. Em audiências na Justiça, militares deixavam claro que só atuariam contra os garimpeiros por ordem judicial. As declarações de Múcio, portanto, marcam uma guinada na atuação das Forças Armadas.

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