Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Maquiavel Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Nome de Raoni ao Nobel está fora das bolsas de apostas internacional

O líder da indígena está entre os inscritos para ganhar o prêmio, mas os favoritos por enquanto são a OMS, Greta e Jacinda

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 2 out 2020, 14h21 - Publicado em 2 out 2020, 13h45

Grupos indígenas e ONGs de preservação ambiental intensificaram nesta semana a campanha para emplacar o nome do cacique kayapó Raoni Metuktire ao Prêmio Nobel da Paz em 2020, que consta entre os mais de 300 inscritos. Apesar do apoio recebido no Brasil e no mundo – abaixo-assinados foram feitos em diferentes línguas -, as principais bolsas de apostas internacionais ainda não o colocam como favorito à honraria.

ASSINE VEJA

O novo perfil que Bolsonaro quer para o STF Leia nesta edição: os planos do presidente para o Supremo. E mais: as profundas transformações provocadas no cotidiano pela pandemia ()
Clique e Assine

Quem está na frente por enquanto são a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ativista Greta Thunberg e a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern. Na roda de apostas também é citado Luiz Inácio Lula da Silva, mas o ex-presidente também é zebra de acordo com os apostadores: seu nome não aparece entre os dez mais cotados. O vencedor do Nobel da Paz será conhecido no dia 9 de outubro em Oslo, na Noruega, com um prêmio de 10 milhões de coroas suecas (cerca de 6,2 milhões de reais).

Como as nomeações são secretas, as apostas às vezes são um puro chute. No ano passado, Greta era a favorita e quem ganhou foi o primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed Ali, que costurou um acordo de paz no conflito entre a Etiópia e a Eritreia.

Continua após a publicidade

A campanha em prol de Raoni destaca a sua “luta pelo direito dos povos indígenas e a proteção da natureza”. Os seus apoiadores apostam que a ameaça da Covid-19 às tribos e o desmatamento crescente na Amazônia o coloquem em evidência. Caso ele vença, será o primeiro brasileiro a ganhar a honraria de forma individual. Em 1988, o prêmio foi concedido às Forças de Manutenção da Paz da ONU, das quais o Brasil fez parte.

Na semana passada, Raoni fez questão de comentar a fala do presidente Jair Bolsonaro na Assembleia Geral da ONU, que declarou que os incêndios na Amazônia são causados “pelo índio e pelo caboclo”. “Ele diz no jornal que índio está botando fogo no planeta. Isso é pura mentira. São os próprios fazendeiros que prejudicam a mata, a natureza. Madeireiros, garimpeiros”, rebateu o líder indígena.

Continua após a publicidade

Em vídeo divulgado na quarta, 30, ele agradece em sua língua aos apoios recebidos e pede a união dos povos indígenas e não indígenas para “defendermos o planeta”.

No ano passado, Raoni chegou a aparecer como um dos favoritos ao prêmio. Alvo de ataques diretos de Bolsonaro, ele teve encontros com o papa Francisco e Emmanuel Macron – dois nomes que também figuram na lista de apostas de 2020.

Neste ano, ele teve complicações de saúde e precisou ser internado em um hospital de Mato Grosso. Segundo pessoas próximas, ele sofreu de um quadro de hemorragia e depressão após a morte da esposa, Bekwykà Metuktire, em junho.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.