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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Na disputa ao Senado em SP, todos esperam pela definição de Datena

Apresentador diz que será candidato pela chapa de Tarcísio, mas ele enfrenta oposição do bolsonarismo radical e já mudou de ideia outras vezes

Por Da Redação Atualizado em 10 Maio 2022, 10h38 - Publicado em 10 Maio 2022, 10h14

Em se tratando do político José Luiz Datena, nunca é possível afirmar com certeza, mas ao que parece a tendência hoje é ele ser candidato ao Senado por São Paulo na chapa encabeçada pelo ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) e apoiada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

Datena filiou-se ao PSC no início de abril com esse objetivo. Tudo ficou meio incerto quando, poucos dias depois, o apresentador tomou uma vaia de bolsonaristas em um evento do Republicanos em São José do Rio Preto, interior de São Paulo. E ficou mais incerto ainda quando surgiram rumores de que Bolsonaro estaria encorajando a candidatura da deputada Carla Zambelli (PL-SP) ao Senado.

Nesta segunda-feira, 9, tanto Datena quanto Bolsonaro e Tarcísio disseram que o apresentador será o candidato na chapa do ex-ministro, segundo informação publicada pelo site O Antagonista. A possibilidade gerou uma nova revolta do bolsonarismo na internet, que disparou posts lembrando as críticas que ele já fez a Bolsonaro em seu programa na TV e do passado “comunista” de Datena, que foi filiado ao PT.

É bom lembrar que Datena já mudou de ideia mais de uma vez na sua novela para estrear na política eleitoral. Ele já se filiou ao PSL para disputar a Presidência da República, depois flertou com a ida para o PSD de Gilberto Kassab – que não se concretizou –, aí confirmou que ficaria no União Brasil (sucessor do PSL) e seria candidato na chapa de Rodrigo Garcia (PSDB) e, ao fim, foi para o minúsculo PSC com o objetivo de compor com Tarcísio.

Se isso de fato ocorrer, o movimento pode destravar a indicação de nomes ao Senado pelos outros partidos, já que há mais indefinição do que certezas hoje em São Paulo. No caso de Rodrigo Garcia, por exemplo, que já chegou a cogitar Datena, a chapa ainda não tem um candidato definido ao Senado. Um nome da coligação que está na disputa é o do vereador e presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Milton Leite, cacique do União Brasil no estado, que levou o seu partido para a coligação encabeçada pelo tucano.

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Há ainda outras candidaturas do espectro bolsonarista que tendem a murchar se Datena for confirmado como candidato oficial do bolsonarismo ao Senado: a da deputada estadual Janaina Paschoal (PRTB) e a da médica Nise Yamaguchi (PTB) – os dois partidos já anunciaram que irão se coligar com Tarcísio e, embora seja permitido pela legislação, é improvável que a chapa tenha mais de um candidato ao Senado.

As duas chapas da esquerda – Márcio França (PSB) e Fernando Haddad (PT) — também não têm nenhum candidato definido ao Senado. No caso do petista, o nome até poderia ser o de França caso ele desistisse da disputa ao governo e topasse concorrer ao Senado, mas isso, por ora, é bastante improvável.

Em todos os partidos, a entrada ou não de Datena na disputa é considerada um fator importante na definição dos nomes ao Senado, uma vez que o apresentador é visto como favorito na corrida. Um levantamento feito pelo instituto Paraná Pesquisas no final de abril o apontava com cerca de 30% dos votos, à frente de eventuais candidatos como o próprio França e o ex-juiz Sergio Moro (União Brasil).

 

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