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Moraes manda PF ouvir Abraham Weintraub sobre ataques ao STF

Ex-ministro da Educação terá que responder até sobre negócio que teria sido proposto a ele por um ministro do Supremo

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 fev 2022, 10h47 - Publicado em 3 fev 2022, 10h40

O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub deve ficar diante de um delegado da Polícia Federal nesta sexta-feira, 4. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que Weintraub seja ouvido pela PF no âmbito de uma apuração preliminar aberta por ele para investigar declarações do ex-ministro a um podcast. Na entrevista, Weintraub fez críticas ao STF, em particular à suposta conduta de um dos ministros, sem citar o nome dele.

O depoimento de Abraham Weintraub à PF deveria ter ocorrido até o dia 31 de janeiro, conforme prazo estipulado inicialmente por Moraes, mas o advogado do ex-ministro estava se recuperando da Covid-19 e os investigadores pediram a remarcação da oitiva.

Em sua participação no podcast Inteligência LTDA, o ex-ministro da Educação sugeriu que um dos ministros do Supremo teria feito chegar a ele o interesse em comprar uma casa de Weintraub, já que ele não voltaria mais ao Brasil. Depois de deixar o cargo no governo Bolsonaro, em meio a uma crise com o STF por outros ataques seus à Corte, Abraham Weintraub foi nomeado para um cargo no Banco Mundial e se mudou para os Estados Unidos.

“Moro numa casa, num condomínio fechado, uma casa boa. Um juiz do STF estava procurando casa na região, dentro do condomínio. Viu a minha casa e falou: ‘Pô, casa bonita, hein? De quem é?’ Falaram: ‘Abraham Weintraub’. ‘Pergunta para ele se não quer vender para mim’. ‘Não está à venda’. ‘Pergunta se ele não quer vender para mim, já que ele não vai voltar para o Brasil’. O que acha disso? É adequado? Esse juiz me negou habeas corpus. Foi um dos dez que me negaram habeas corpus”, declarou o ex-ministro.

Como mostra reportagem de VEJA desta semana, Abraham Weintraub tornou-se uma ruidosa dissidência no bolsonarismo, em meio à busca por se viabilizar como candidato ao governo de São Paulo, sem apoio do presidente Jair Bolsonaro, e criticar a adesão do capitão ao centrão.

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