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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Macaé Evaristo defende sigilo das vítimas e apuração sobre Silvio Almeida

Nova ministra dos Direitos Humanos falou pela primeira vez sobre as acusações de assédio contra seu antecessor, demitido na semana passada

Por Victoria Bechara Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 set 2024, 19h55

Escolhida para comandar o Ministério dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo falou pela primeira vez, nesta segunda-feira, 9, sobre as acusações de assédio contra seu antecessor, Silvio Almeida, e cobrou a apuração dos casos, além da preservação do sigilo das supostas vítimas. A declaração foi dada Brasília, em frente à sede da pasta, ao lado da ministra interina da pasta, Esther Dweck. 

“É muito importante que os órgãos responsáveis façam as apurações devidas. É isso que a gente está encaminhando. Estamos nessa fase de transição, mas a ideia é que a gente possa fazer todo o procedimento. É preciso garantir o direito das pessoas, dos denunciantes. Também é preciso garantir o amplo direito de defesa. E é muito importante que a gente garanta a privacidade e o sigilo sobre os fatos, principalmente daquelas pessoas que foram lesadas”, declarou a jornalistas.

A nomeação de Macaé Evaristo foi anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta tarde. Ela é deputada estadual pelo PT em Minas Gerais e foi a primeira mulher negra a ocupar o posto de secretária de Educação em Belo Horizonte, entre 2005 e 2012. Também esteve à frente da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação durante o governo de Dilma Rousseff. 

Evaristo ainda não assumiu oficialmente o cargo, mas afirmou que já começou os trabalhos e que deve tomar posse na próxima semana. “A minha expectativa é que a gente consiga, da forma mais transparente, dar celeridade às prioridades para que o ministério funcione e dê respostas à sociedade”, disse. “A gente precisa sair desse luto e ir para a luta. Tem muito trabalho para fazer”, acrescentou.

Mortos pela ditadura

A nova ministra também foi questionada sobre as críticas à pasta pela demora para a retomada da Comissão Sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, que havia sido extinta pelo governo de Jair Bolsonaro. “Todo mundo tem direito à memória e à verdade, e nosso país precisa dar essa resposta. Se a gente não faz isso de uma maneira muito clara e transparente, nunca vamos avançar. O direito à memória e à verdade fortalecem a democracia. Vamos trabalhar. Não vamos olhar para trás, vamos olhar para frente”, concluiu.

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