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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Lula na frente, Bolsonaro em alta: o duelo nos 3 maiores estados do país

Somados, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro reúnem 40% dos eleitores aptos a votar em outubro

Por Da Redação Atualizado em 18 Maio 2022, 12h14 - Publicado em 17 Maio 2022, 16h04

A batalha pela Presidência da República nos três estados mais populosos do país – e também os três maiores colégios eleitorais, com 40% do total de pessoas aptas a votar em outubro – tem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em vantagem em dois deles, um empate numérico no terceiro e o presidente Jair Bolsonaro (PL) em franca recuperação, segundo pesquisas de intenção de voto feitas em maio pela Genial/Quaest.

No maior colégio eleitoral, São Paulo (32,6 milhões de eleitores, ou 21,8% dos votantes do país), Lula tem 39% das intenções de voto, contra 28% de Bolsonaro, segundo levantamento feito entre os dias 6 e 9 de maio, com margem de erro de 2,4 pontos porcentuais para mais ou para menos.

 

Já no estado com a segunda maior concentração de votantes – Minas Gerais (15,7 milhões de eleitores, ou 10,4% do total) –, o petista tem uma diferença mais folgada (44% a 28%), de acordo com sondagem feita entre os dias 7 e 10 de maio, com margem de erro de 2,5 pontos porcentuais.

A situação mais apertada ocorre no Rio de Janeiro, terceiro maior colégio eleitoral (12,6 milhões de votantes, ou 8,4% do total), onde ambos estão rigorosamente empatados, com 35% das intenções de voto cada um, segundo pesquisa feita entre os dias 10 e 14 de maio, com margem de erro de 2,8 pontos porcentuais.

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Governo em alta

Embora tenha alguma vantagem nas intenções de voto, o petista precisa ficar atento ao movimento de melhora da imagem de Bolsonaro e de seu governo, uma constante nos três maiores estados, segundo os levantamentos da Genial/Quaest.

Em São Paulo, a avaliação negativa recuou de 53% para 48% desde março, enquanto a positiva subiu de 23% para 29%. Além disso, o porcentual daqueles que acham que Bolsonaro merece ser reeleito foi de 29% para 34% no mesmo período.

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Já em Minas Gerais, a avaliação positiva do governo subiu de 23% para 28%, enquanto a negativa caiu de 50% para 45%. O porcentual dos que acham que o presidente merece um segundo mandato subiu de 28% para 33%.

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No Rio de Janeiro, base eleitoral da família Bolsonaro, a avaliação positiva subiu de 26% para 30%, enquanto a negativa oscilou de 47% para 46%. O porcentual daqueles que acham que o presidente deve ser reeleito variou positivamente de 36% para 38%.

Espontânea

Um outro recorte que mostra que a disputa entre os dois favoritos na corrida presidencial tende a ser acirrada nos três maiores colégios eleitorais do país é o de intenção de voto espontânea, aquela na qual o eleitor é entrevistado sem que lhe seja apresentada uma cartela de nomes.

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A situação é de empate técnico em São Paulo (25% a 22% para Lula) e no Rio de Janeiro (25% a 23% para Bolsonaro) e de pequena vantagem para o petista em Minas (29% a 21%).

Palanques

Um fator que chama atenção nos três estados é que os dois líderes enfrentam dificuldades para montar os seus palanques. Em São Paulo, PT e PSB não chegaram a um acordo parecido com o nacional e a esquerda deverá ter dois candidatos ao governo – Fernando Haddad (PT) e Márcio França (PSB). Já o candidato de Bolsonaro, o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), aparece em terceiro nas pesquisas (atrás de Haddad e França) e terá ainda de travar uma batalha contra o governador Rodrigo Garcia, cujo partido, o PSDB, vence as eleições no estado desde 1996.

Em Minas Gerais, nem Lula nem Bolsonaro têm um candidato para chamar de seu. O petista tenta forçar um acordo com o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD), porém esbarra em resistências tanto no PT quanto no PSD. Já Bolsonaro aposta em uma proximidade com Romeu Zema (Novo), como ocorreu no segundo turno em 2018, mas não é certo qual será o empenho do governador em apoiar o presidente, até porque o seu partido terá um presidenciável, Luiz Felipe d’Avila.

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No Rio de Janeiro, Lula vai apoiar o deputado Marcelo Freixo (PSB), mas a união vive um impasse sobre quem será o dono da vaga ao Senado (Alessandro Molon, do PSB, ou André Ceciliano, do PT). Já Bolsonaro, com uma certa desconfiança, terá o atual governador Cláudio Castro (PL) como candidato.

 

 

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