Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Maquiavel Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Lula influenciou postura de Jorge Viana no afastamento de Renan

Vice-presidente do Senado, Jorge Viana (AC) ficou ao lado de Renan Calheiros na disputa com o Supremo, contrariando alas do PT - mas não Lula

Por Felipe Frazão Atualizado em 6 fev 2017, 17h59 - Publicado em 9 dez 2016, 19h39

O vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC), virou alvo de fogo amigo de colegas petistas por causa da maneira como atuou no afastamento do presidente Renan Calheiros (PMDB-AL), decretado na noite de segunda-feira pelo ministro do Supremo Marco Aurélio Mello – e anulado dois dias depois pelo plenário da corte. Petistas mais raivosos defendiam que ele assumisse o comando da Casa e suspendesse a pauta do governo Michel Temer, atrapalhando a tramitação da PEC do teto de gastos. Ele ignorou. A atitude irritou uma ala do PT, mas não o líder supremo do partido. Em meio à indecisão sobre como se portar quanto ao afastamento de Renan, Jorge Viana, que estava no Acre quando da liminar, se recolheu e consultou o oráculo petista para todos os assuntos: o ex-presidente Lula. Em telefonema, Lula orientou o vice-presidente do Senado a se alinhar com Renan. Na avaliação de Lula, segundo petistas relataram a VEJA, a liminar de Marco Aurélio era “absurda” e Renan deveria ser preservado como um dos peemedebistas que, na atual conjuntura, ainda mantêm pontes com o PT – vide o comportamento do presidente do Senado no impeachment de Dilma Rousseff, em relação ao qual manifestou reservas até o último momento. Viana, então, trabalhou para apaziguar e construir uma saída pró-Renan, fazendo reuniões de gabinete entre o Legislativo e o Judiciário. Primeiro ele nem sequer assinou a manifestação dos senadores em defesa de Renan, mas depois subscreveu. Caso rachasse a Mesa Diretora e assumisse a presidência da Casa às vésperas do fim desta direção, Viana careceria de apoio para manobras contrárias ao governo, já que a oposição é minoria, e ainda correria o risco de ser desrespeitado pelos pares e líderes partidários, à exemplo do que ocorreu com o deputado Waldir Maranhão (PP-MA), quando substituiu o afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na Câmara.

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.