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Por José Benedito da Silva
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Lula diz que serviços de inteligência falharam contra os ataques golpistas

Declaração foi dada em entrevista desta quarta-feira, 18, ao canal de TV GloboNews

Por Da Redação
Atualizado em 18 jan 2023, 20h20 - Publicado em 18 jan 2023, 19h22

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou em entrevista nesta quarta-feira, 18, para a GloboNews, que houve um “erro” dos serviços de inteligência de todas as áreas militares do governo ao não alertar sobre a possibilidade dos ataques golpistas em Brasília, no dia 8 de janeiro. 

Ao reclamar que não foi alertado pelas forças de segurança, o presidente citou nominalmente o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e as Forças Armadas.

“Nós temos inteligência do GSI, da Abin, do Exército, da Marinha, da Aeronáutica, ou seja, a verdade é que nenhuma dessas inteligências serviu para avisar ao presidente da República que poderia ter acontecido isso (os ataques golpistas)”, declarou à jornalista Natuza Nery. “Na verdade, nós cometemos um erro, eu diria elementar: a minha inteligência não existiu”, completou.

Lula afirmou que, se tivesse sido alertado pelos serviços, não teria viajado para São Paulo na sexta-feira, 6, que antecedeu à invasão de Brasília. “Se eu soubesse na sexta-feira que viriam oito mil pessoas aqui, eu não teria saído de Brasília. Eu saí porque estava tudo tranquilo”, disse.

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O presidente da República também se mostrou surpreso com a previsibilidade da tentativa de golpe que, como mostrou VEJA em reportagem da semana passada, foi arquitetado através das redes sociais dias antes de acontecer.

“Não foi nenhum analfabeto político que invadiu isso aqui. Era gente que preparou isso durante muito tempo. Eles não tiveram coragem de fazer nada durante a posse. Na verdade, nós cometemos um erro, eu diria elementar: a minha inteligência não existiu.”, apontou. “Eu saí daqui na sexta-feira com a informação que tinham 150 pessoas no acampamento, que tava tudo tranquilo, que não iriam permitir que entrasse mais ônibus, que não iriam permitir que juntasse mais ninguém. Eu viajei para São Paulo na maior tranquilidade. E aconteceu o que aconteceu”, repetiu.

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