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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Falso ‘Silas Malafaia’ entra na mira da PGR após tentar enganar o órgão

Alguém que se passa pelo pastor aliado de Bolsonaro faz centenas de queixas-crime contra autoridades -- e corre o risco de responder por crime também

Por Reynaldo Turollo Jr. 27 jan 2022, 12h43

Desde 2020, “Silas Malafaia”, pastor neopentecostal que lidera a Assembleia de Deus Vitória em Cristo e é um dos principais aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL), vem apresentando à PGR (Procuradoria-Geral da República) uma série de representações criminais contra ministros do governo, membros do Supremo Tribunal Federal e parlamentares. A PGR mantém um canal na internet para receber denúncias do tipo, que podem ser feitas por qualquer cidadão mediante o preenchimento de um cadastro. As representações são analisadas e dão origem a investigações preliminares — as famosas notícias de fato, que podem virar inquérito no STF se o crime narrado for procedente.

Ao lado de alguns advogados que recorrentemente fazem queixas à Procuradoria, sobretudo no auge da pandemia por causa das supostas omissões do governo, “Silas Malafaia” virou o principal peticionador do órgão: fez 248 representações criminais (das quais uma parte virou notícia de fato), 12 manifestações sigilosas (possivelmente à Corregedoria do MPF) e 8 pedidos de informação, de 22 de novembro de 2020 até hoje. Um recorde. O problema é que o pastor verdadeiro já informou oficialmente à PGR que não é o autor das peças. Agora, é o farsante, que usa até o número de CPF do verdadeiro, que pode responder por crime. A PGR mandou abrir uma investigação para descobrir sua identidade e o bloqueou no sistema.

Para a equipe do procurador-geral, Augusto Aras, a “brincadeira”, na verdade, é uma estratégia de adversários para atrapalhar a atuação da PGR. Mesmo que as representações criminais protocoladas por cidadãos não tenham qualquer embasamento, elas precisam ser autuadas, analisadas por um procurador e arquivadas com justificativa técnica. Um trabalhão devido ao grande volume, segundo a equipe de Aras.

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