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Por José Benedito da Silva
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Eleição presidencial tem 12 candidatos, mas dois são dúvidas: veja a lista

Termina nesta sexta-feira, 5, o prazo para as convenções partidárias; ao menos duas candidaturas serão definidas pela Justiça

Por Da Redação Atualizado em 5 ago 2022, 16h42 - Publicado em 5 ago 2022, 12h22

A eleição presidencial deste ano tem doze candidatos, um a menos que na disputa de 2018, mas o número pode cair para dez, já que duas candidaturas, embora tenham sido aprovadas nas convenções nacionais, serão objetos de questionamento na Justiça Eleitoral.

A data-limite para registro das candidaturas é dia 15 de agosto. Até lá, ainda pode haver desistências por parte dos partidos que aprovaram suas candidaturas presidenciais. Cabe ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deferir ou não o registro.

Um dos candidatos que terá a candidatura judicializada é o coach Pablo Marçal (Pros), que teve o seu nome aprovado em convenção, mas enfrenta a guerra interna do seu partido, que já teve dois presidentes em menos de 24 horas na última semana.

A candidatura de Marçal foi aprovada pela direção comandada por Marcus Holanda, mas durante a semana uma decisão do ministro Jorge Mussi, vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), devolveu o comando do Pros ao ex-presidente da sigla, Eurípedes Júnior – fundador do partido, ele havia sido afastado do cargo depois que uma decisão da Justiça de Brasília validou uma convenção, em março deste ano, que deu o cargo a Marcus Holanda. Assim que retomou o controle do partido, Eurípedes se reuniu com a campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para negociar apoio – ele já esteve coligado com o PT nas eleições de 2014 (com Dilma Rousseff) e 2018 (com Fernando Haddad). Menos de 24 horas depois, no entanto, Holanda conseguiu nova decisão judicial favorável, no mesmo STJ, retomou o controle do partido e bancou a candidatura de Marçal. O grupo de Eurípedes vai recorrer, e a situação segue indefinida.

Outro que lançou a sua candidatura mas terá o registro questionado é o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB). Ele, tecnicamente, está inelegível porque foi condenado no escândalo do mensalão e ainda não cumpriu o prazo de oito anos de suspensão dos direitos eleitorais após o cumprimento da pena. Mas, como ele recebeu indulto presidencial em 2016, alega que recuperou a condição de poder se candidatar, mas isso certamente terá que ser avaliado pela Justiça Eleitoral.

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Veja abaixo quem são os candidatos já confirmados à Presidência da República:

Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

– Disputa a sua sexta eleição à Presidência da República. Ficou em segundo lugar em 1989, 1994 e 1998 e venceu em 2002 e 2006. Terá o apoio formal de PT, PSB, PCdoB, PV, Rede, PSOL, Solidariedade e Avante. O vice será o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB).

Jair Bolsonaro (PL)

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– Foi eleito em 2018 e vai disputar a reeleição. Terá o apoio formal dos partidos do Centrão (PL, PP e Republicanos), mas ainda pode atrair outras legendas menores. O vice será o ex-ministro e general Walter Braga Netto (PL).

Eleições
O presidenciável Ciro Gomes, na convenção do PDT em São Paulo, que escolheu Elvis Cezar (à esquerda de Ciro) como candidato ao governo de São Paulo (Divulgação/Divulgação)

Ciro Gomes (PDT)

– Disputa a sua quarta eleição presidencial – concorreu antes em 1998, 2002 e 2018 e nunca chegou ao segundo turno. Tem, por ora, só o apoio do PDT e vai reeditar, como há quatro anos, uma chapa puro-sangue: sua vice será a vice-prefeita de Salvador, Ana Paula Matos, anunciada nesta sexta.

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Simone Tebet (MDB)

– Senadora, já foi prefeita de Três Lagoas (MS) e vice-governadora de Mato Grosso do Sul. Atraiu para a sua aliança o PSDB, o Cidadania e o Podemos. A vice será a também senadora Mara Gabrilli (PSDB).

Eleições
A senadora Soraya Thronicke é escolhida candidata do União Brasil à Presidência da República, ao lado de seu vice, Marcos Cintra (à esq.), e o presidente do partido, Luciano Bivar (Divulgação/Divulgação)

Soraya Thronicke (União Brasil)

– Senadora por Mato Grosso do Sul, teve a sua candidatura confirmada nesta sexta-feira. O seu vice será o ex-secretário da Receita Federal Marcos Cintra, também do União Brasil. O partido tem o maior tempo de TV e o maior caixa eleitoral, mas por enquanto não tem nenhuma aliança.

Luiz Felipe d’Avila (Novo)

– Cientista político, já foi filiado ao PSDB e disputa a sua primeira eleição. Seu vice será o deputado federal Tiago Mitraud, também do Novo.

Vera Lúcia (PSTU)

– Cientista social, já foi candidata a presidente em 2018, quando teve 0,05% dos votos válidos. Sua vice será a indígena Kunã Yporã, também conhecida como Raquel Tremembé.

Leonardo Péricles (Unidade Popular)

– Militante de movimentos sociais de moradia, disputa a primeira eleição presidencial – em 2020 foi candidato a vice-prefeito de Belo Horizonte em aliança com o PSOL. O seu vice será Samara Martins, do mesmo partido, o mais novo na corrida presidencial (foi registrado em 2019).

Leonardo Péricles candidato presidencial do Partido Unidade Popular pelo Socialismo -
Leonardo Péricles candidato presidencial do Partido Unidade Popular pelo Socialismo – (Reprodução/Reprodução)

Sofia Manzano (PCB)

Economista e professora, disputa a sua primeira eleição. O vice é o jornalista Antônio Alves, do mesmo partido. Não há coligação com nenhuma outra legenda.

José Maria Eymael (DC)

Ex-deputado federal, ele vai para sua sexta eleição presidencial. Seu melhor desempenho foi em 1998, quando obteve 0,25% dos votos válidos. O seu candidato a vice ainda não foi definido. Não tem aliança com nenhum outro partido.

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