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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Elba ‘apolítica’: show para Dilma, ‘Covid comunista’ e ato contra aborto

Cantora não ficou feliz com as manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro e a favor de Lula durante um show neste fim de semana

Por Da Redação Atualizado em 27 jun 2022, 19h16 - Publicado em 27 jun 2022, 19h15

A cantora Elba Ramalho não ficou muito feliz com as manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) e a favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante um show em Salvador neste fim de semana. “Não quero fazer política, desculpa. Isso aqui é show de São João, não um comício”, disse. O histórico da cantora, no entanto, é um tanto quanto controverso quando se trata de política. 

Em 2010, ela emitiu uma nota para negar que fosse sua a voz na música Bate Coração (de autoria dos compositores Antonio Barros e Ceceu, mas que também ficou conhecida na sua interpretação) no programa eleitoral do presidenciável José Serra (PSDB). “A cantora, que em 2002 apoiou sua candidatura à Presidência, nem foi sequer consultada sobre a veiculação da música na campanha e prefere não se pronunciar sobre a disputa neste ano de 2010”, disse no comunicado.

Elba se apresentaria na posse de Dilma Rousseff (PT), que derrotou Serra, em 2011, ao lado de Fernanda Takai, Gaby Amarantos, Mart’nália e Zélia Duncan. Em 2012, porém, passou a fazer críticas à petista. A artista é abertamente contra o aborto e reclamou do posicionamento de Dilma sobre o tema. “Querida presidenta, eu fui a uma reunião em que a senhora disse que não legalizaria o aborto no Brasil. Muito me entristece como artista e cidadã brasileira ver o seu governo caminhar por vias contrárias e enganadoras, tentando convencer a nossa sociedade, amparando grupos feministas”, disse a cantora em entrevista na época.

Em outras ocasiões, Elba revelou que já praticou aborto, mas se arrependeu. Também já participou de atos contra a prática e se aproximou da ativista Sara Winter,  que passou de militante femininista do grupo Femen, de origem ucraniana, a apoiadora conservadora e à direita de Bolsonaro. Ela foi presa em 2020 por atos antidemocráticos, por envolvimento em ataques ao Supremo Tribunal Federal, e crimes contra a segurança nacional. 

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Apesar de se posicionar abertamente sobre algumas questões, Elba se define como “apolítica” e evitou declarar apoio a candidatos nas últimas eleições. “Política me dá alergia. Começo a sentir coceira e desconforto. É uma polarização constante. Eu vivo um outro momento da minha vida e já desisti de torcer por candidatos ou políticos. Já rasquei meu título (de eleitor) há muitos anos”, disse a cantora em entrevista ao canal Otalab, do portal UOL, em 2021. 

A artista também causou polêmica ao espalhar uma teoria da conspiração sobre a Covid-19 em agosto do ano passado. Em um vídeo, ela afirma que o vírus é uma ação de “comunistas” para tentar “destruir cristãos”. Ela se desculpou pelas declarações após a repercussão negativa.

 

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