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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Derrotado, Bolsonaro só sai do palácio para uma coisa: encontrar militares

Nos primeiros dois eventos, presidente ficou em silêncio e visivelmente abatido; Carlos Bolsonaro diz que pai se recupera de uma erisipela

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 dez 2022, 18h39 - Publicado em 5 dez 2022, 11h32

Desde que perdeu as eleições para Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 30 de outubro, o presidente Jair Bolsonaro pouco deixou o Palácio do Planalto para compromissos oficiais. E, quando deixou, foi para um tipo exclusivo de atividade: participar de encontros com militares.

O primeiro evento público ao qual compareceu após a derrota foi a Cerimônia do Aspirantado 2022, em 26 de novembro, na Academia das Agulhas Negras, onde estudou, em Resende, no Rio de Janeiro. Na ocasião, havia forte uma expectativa de que Bolsonaro fizesse o seu primeiro discurso público desde o resultado das urnas, o que acabou não acontecendo. Em um dado momento, o vice-presidente e general, Hamilton Mourão, chegou inclusive a tentar convencer o presidente a dar algumas palavras, mas sem sucesso.

A segunda participação de Bolsonaro em um evento público foi na última quinta-feira, 1º, quando esteve na Solenidade de Promoção de Oficiais-Generais do Exército, em Brasília. A ocasião festiva para os dez militares promovidos foi marcada por um clima de fim de festa. Visivelmente abatido, passou os pouco mais de 40 minutos da cerimônia em silêncio e nem sequer cantou o Hino Nacional, executado no início e no final da cerimônia. Nos momentos em que apareceu na transmissão da emissora estatal, estava olhando “para o nada”.

Nesta segunda-feira, 5, Bolsonaro compareceu a mais um evento militar — a Cerimônia de Cumprimentos dos Oficiais Generais das Forças Armadas, também em Brasília. Aparentemente emocionado, lutou contra as lágrimas durante a solenidade.

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Os encontros com militares ocorrem em meio a várias manifestações de bolsonaristas pelo país, que estão acampados em frente a unidades das Forças Armadas para pedir uma intervenção contra a vitória de Lula — inclusive na capital federal. Até o momento, no entanto, Bolsonaro não fez nenhum tipo de aceno aos apelos golpistas desses atos.

Saúde

Enquanto aliados se mostram preocupados com o abatimento físico e emocional de Bolsonaro, o presidente tem lidado, ainda, com outro problema de saúde — o tratamento de uma erisipela, infecção na pele causada por bactérias. No último domingo, 4, seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) publicou uma foto da perna do pai no qual dizia que ele estava em “processo de recuperação” e afirmando que “tudo corre muito bem”.

Em 16 de novembro, Mourão já havia confirmado o tratamento do problema ao justificar a ausência de Bolsonaro em uma cerimônia com embaixadores estrangeiros. “É questão de saúde. Está com uma ferida na perna, uma erisipela. Não pode vestir calça, como é que ele vai vir para cá de bermuda?”, disse Mourão, na ocasião, ao jornal O Globo.

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